2009-02-04 12:27:05

ROACO: URGÊNCIAS PASTORAIS NA INDIA E UCRÂNIA


Roma, 04 fev (RV) - As urgências pastorais das Igrejas na Índia e Ucrânia e as necessidades dos fiéis cristãos no Iraque: esses temas foram aprofundados na Assembléia da Roaco, a Reunião das Obras de ajuda às Igrejas Orientais. Foi o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, quem presidiu o encontro de dois dias, durante o qual se centralizou a atenção sobre o que fazer e como fazer para ajudar as comunidades eclesiais da Índia e da Ucrânia, à luz das mudanças que se verificaram nestes dois países e que o purpurado teve a oportunidade de visitar recentemente.

As Igrejas malabarenses e malankarenses na Índia, de fato, estão em crescimento constante e isso requer a criação de novas dioceses, e maiores recursos financeiros. Verifica-se também a necessidade da criação de obras de caridade para os fiéis mais necessitadas, dispersos em um território vastíssimo. O Cardeal Sandri contou sobre a sua “peregrinação de paz à Índia”, atingida por episódios de violência contra os cristãos, onde encontrou “uma comunidade eclesial, apesar de tudo, viva e projetada rumo ao futuro”, onde a Igreja - ainda que entre problemas novos e antigos – desenvolve obras de assistência muito apreciadas pela população.

Dirigindo a atenção também à Igreja Greco-Católica na Ucrânia, que ressurgiu após duas décadas de repressão, o purpurado recordou que já 20 anos atrás faltavam sacerdotes, religiosos e estruturas pastorais e que hoje podem se notar sinais de vitalidade, especialmente nos setor juvenil, vocacional, do apostolado cultural e da comunicação social. O Cardeal Sandri pediu para que seja ainda mais valorizada a Igreja deste país, que “representa uma comunidade chave para o futuro eclesial de todo o Leste europeu”.

Na sede da Roaco foi também recolhido “o grito desesperado de ajuda dos cristãos iraquianos”, lançado pelos bispos nestes dias em Roma, em visita ad Limina Apostolorum.

A influência do Islamismo, a falta de trabalho, a ausência de uma plena liberdade levam, de fato, as famílias cristãs a deixarem o país. E isso – havia referido na abertura da Assembléia o substituto da Secretaria de Estado, o Arcebispo Fernando Filoni – é uma grande fonte de preocupação para todos, principalmente para o Papa. (SP)







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