2009-01-27 14:51:18

Amplo espaço ás energias renováveis, e regulação dos sistema financeiro, instaurando regras de controlo mais rígidas: prioridades para o Presidente dos EUA Barak Obama


(27/1/2009) O presidente dos EUA vai implementar uma reforma voltada para as energias renováveis, adoptando uma linha radical para tentar reverter as políticas climáticas abraçadas por Bush.
Logo após a vitória, Barack Obama deu sinais de estar a tentar manter-se fiel ao compromisso de levar os EUA a chegar a um acordo mundial para limitar as emissões de gases com efeito de estufa, uma vez que a primeira fase do Protocolo de Quioto termina no final de 2012.
As medidas de Obama passam por elevados padrões de eficiência energética, concedendo mesmo aos estados a autoridade para limitar as emissões de gases com efeito de estufa, como na indústria automóvel.
O presidente dos EUA, pretende também reforçar a regulação dos sistema financeiro, instaurando regras de controlo mais rígidas; deseja controlar melhor os fundos especulativos, as agências de classificação e os corretores de créditos hipotecários.
Segundo o jornal "The New York Times", a eliminação dos conflitos de interesse dentro das agências de classificação de risco é uma prioridade.
De facto, as agências de classificação, que são financiadas pelas empresas que analisam, foram muito questionadas durante a crise financeira por terem subestimado os riscos dos produtos financeiros, além de terem demorado a descobrir que havia crise.
Na frente internacional, Obama está preocupado com o Médio Oriente. Nests quarta feira chega a Ramalah, na Cisjordânia, o enviado especial dos EUA, o ex-senador George Mitchell, que terá vários encontros de alto nível, nomeadamente com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.
Em 2000, no início da segunda intifada palestiniana, Mitchell presidiu à comissão internacional sobre o Médio Oriente - baptizada com seu nome -, cujo objectivo era negociar o fim da violência entre israelitas e palestinianos.
Enquanto isso, Israel propôs aos mediadores egípcios um cessar-fogo de 18 meses com o Hamas, mas o grupo islâmico quer que seja apenas de um ano. A situação na zona continua instável, tendo o Egipto fechado a travessia da fronteira de Rafah para a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, devido a notícias sobre um possível ataque aéreo israelita.








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