Amplo espaço ás energias renováveis, e regulação dos sistema financeiro, instaurando
regras de controlo mais rígidas: prioridades para o Presidente dos EUA Barak Obama
(27/1/2009) O presidente dos EUA vai implementar uma reforma voltada para as energias
renováveis, adoptando uma linha radical para tentar reverter as políticas climáticas
abraçadas por Bush. Logo após a vitória, Barack Obama deu sinais de estar a tentar
manter-se fiel ao compromisso de levar os EUA a chegar a um acordo mundial para limitar
as emissões de gases com efeito de estufa, uma vez que a primeira fase do Protocolo
de Quioto termina no final de 2012. As medidas de Obama passam por elevados padrões
de eficiência energética, concedendo mesmo aos estados a autoridade para limitar as
emissões de gases com efeito de estufa, como na indústria automóvel. O presidente
dos EUA, pretende também reforçar a regulação dos sistema financeiro, instaurando
regras de controlo mais rígidas; deseja controlar melhor os fundos especulativos,
as agências de classificação e os corretores de créditos hipotecários. Segundo
o jornal "The New York Times", a eliminação dos conflitos de interesse dentro das
agências de classificação de risco é uma prioridade. De facto, as agências de classificação,
que são financiadas pelas empresas que analisam, foram muito questionadas durante
a crise financeira por terem subestimado os riscos dos produtos financeiros, além
de terem demorado a descobrir que havia crise. Na frente internacional, Obama está
preocupado com o Médio Oriente. Nests quarta feira chega a Ramalah, na Cisjordânia,
o enviado especial dos EUA, o ex-senador George Mitchell, que terá vários encontros
de alto nível, nomeadamente com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas. Em
2000, no início da segunda intifada palestiniana, Mitchell presidiu à comissão internacional
sobre o Médio Oriente - baptizada com seu nome -, cujo objectivo era negociar o fim
da violência entre israelitas e palestinianos. Enquanto isso, Israel propôs aos
mediadores egípcios um cessar-fogo de 18 meses com o Hamas, mas o grupo islâmico quer
que seja apenas de um ano. A situação na zona continua instável, tendo o Egipto fechado
a travessia da fronteira de Rafah para a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, devido
a notícias sobre um possível ataque aéreo israelita.