MARÍTIMOS AGRADECEM: "PAPA E IGREJA SEMPRE PERTO DOS ÚLTIMOS"
Cidade do Vaticano, 19 jan (RV) - O Apostolado do Mar, da Fundação Migrantes,
agradeceu ao papa pelas palavras proferidas durante a oração do Ângelus do último
domingo. “A Igreja sabe realmente estar perto dos últimos, daqueles de quem ninguém
fala porque não se vêem, porque não podem entrar em nossas cidades pois seriam sempre
estrangeiros, em qualquer porto”.
Pe. Giacomo Martino, Diretor Nacional do
Apostolado do Mar, expressa assim o seu reconhecimento pelas palavras de Bento XVI
sobre os marítimos, pronunciadas ontem por ocasião do Dia Mundial dos Migrantes.
“É
verdade, além da longa permanência fora de suas casas, da família e das pessoas queridas
– observa – hoje, a condição de muitos marítimos e pescadores é de grave emergência”.
“Aumentaram os navios abandonados em portos italianos e em todo o mundo com cargas
humanas igualmente abandonadas a bordo. As restrições em nome da segurança freqüentemente
lesam os direitos fundamentais dos homens que trabalham nos navios, que, quando pertencem
a nações consideradas ‘arriscadas’, não podem descer à terra por longos meses”.
“É
importante a solidariedade do papa e de toda a Igreja, que não têm nenhuma intenção
de deixar estas pessoas à deriva e se esforçam para que pelo menos seja conhecida
esta condição indigna” – explica ainda Pe. Martino.
O diretor do Apostolado
do Mar da Fundação Migrantes se dirige aos armadores de boa vontade pedindo que esta
prática seja estendida aos navios e portos em todo o mundo, e – como fez votos Bento
XVI – os trabalhadores do mar sejam recompensados com mais consideração.