TEMOR PELAS CONDIÇÕES DAS RELIGIOSAS SEQUESTRADAS NO QUÊNIA
Cuneo, 13 jan (RV) – Continua a expectativa pela libertação das duas religiosas
de Cuneo, norte da Itália, sequestradas no Quênia, no noite de 9 para 10 de novembro
passado, ou seja, há mais de dois meses. Seus familiares, assim como suas coirmãs,
do movimento contemplativo missionário "Padre De Foucauld", de Cuneo, se dizem preocupados
pelas condições em que se encontram as religiosas.
No ínterim, renovam-se os
apelos em favor da libertação de Ir. Caterina Giraudo e Ir. Maria Teresa Olivero,
de 67 e 60 anos, respectivamente.
"Nos dias sucessivos ao sequestro, nenhum
de nós imaginava um período assim tão longo de cativeiro, para Maria Teresa e Rinuccia
(como é carinhosamente chamada, Irmã Caterina)" – lê-se na mensagem divulgada nesta
segunda-feira, pelo site web do movimento missionário.
A comunidade de Cuneo
agradece à Farnesina – sede do Ministério das Relações Exteriores da Itália – por
tudo o que tem feito em prol da libertação das duas religiosas, pela missão da senadora
Margherita Boniver, e pelas palavras do ministro Franco Frattini, informando sobre
as boas condições em que elas se encontram.
"Todavia – diz a nota da comunidade
– cresce em nós o temor por sua saúde. Elas não são mais jovens e o tipo de vida que
levavam, nestes anos de dedicação aos pobres, no deserto, certamente provocou um desgaste
físico ainda maior."
Enquanto em Roma permanece exposta na Praça do Capitólio
uma enorme fotografia das duas religiosas, com um apelo por sua libertação, em Cuneo
não resta senão a esperança e a oração, a fim de que os apelos sejam ouvidos. (AF)