Cidade do Vaticano, 26 dez (RV) - O mundo cristão comemora nestes dias, a festa
de Natal, solenidade que celebra o nascimento de Jesus Cristo, o filho de Deus que
se manifestou aos homens.
Nesta segunda festa mais importante do ano litúrgico
_ a primeira é a Páscoa _ os cristãos se empenham em estreitar os laços de amor com
todos os homens, uma vez que Cristo veio ao mundo "acabar com o ódio", proclamar a
paz e instaurar entre os homens uma comunhão verdadeiramente fraterna, fazendo de
todo cristão um construtor da paz.
Somente a partir do ano de 336 d.C., todavia,
o Natal passou a ter uma data oficial para a sua comemoração _ o dia 25 de dezembro,
fixado pelo papa Júlio I. Até então, o Natal era comemorado em diversas datas, de
acordo com a tradição de cada nação.
Ainda assim, o nascimento de Jesus foi
sempre motivo de alegria para os cristãos, e não só, pois ele trouxe consigo uma mensagem
de amor, fraternidade e igualdade entre os homens.
O Natal é uma festa rica
de símbolos repletos de significados, que tocam a sensibilidade de cada pessoa e vão
muito além da razão. Entre todos os símbolos, o presépio é o mais significativo.
Em
casa, na rua, numa igreja, num estabelecimento comercial, num hospital ou numa escola,
o presépio é a expressão genuína do Natal, expressão de uma riqueza de fé no amor
de Deus que entregou seu filho a nós, homens.
O primeiro presépio foi montado
por São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, no Natal de 1223. Quanto
à árvore de Natal, narra a tradição que a primeira foi montada na Alemanha, no século
XVI, por Martinho Lutero, fundador do Protestantismo.
Neste tempo, é usual
a troca de presentes, costume que teve origem na visita dos Reis Magos do Oriente,
que levaram dons ao Menino Jesus recém-nascido: ouro, incenso e mirra, substâncias
preciosas de alto valor naquela época. (AF)