2008-12-17 12:59:08

“Europa aberta e solidária”: mensagem da Comunidade ecuménica de Taizé, aos responsáveis da União Europeia
 
 


(17/12/2008) A Comunidade ecuménica de Taizé (França) acaba de publicar uma mensagem intitulada “Por uma Europa aberta e solidária”, na qual se dirige aos responsáveis da UE pedindo que não se ceda ao desalento no processo de construção europeia.
O documento antecede o encontro de Bruxelas, próxima etapa da «Peregrinação de Confiança através da Terra» promovida pelos monges de Taizé há trinta anos e que reunirá 40 mil jovens de toda a Europa na capital belga de 29 de Dezembro de 2008 a 2 de Janeiro de 2009.
Para a comunidade, este é um momento simbólico para “revigorar a intuição e o entusiasmo do início da construção europeia: concretizar a reconciliação entre os povos, pondo em comum os seus recursos e as suas especificidades”.
A mensagem reconhece que a Europa conseguiu abrir “um período de paz sem precedentes na sua história”, que “desperta uma enorme esperança noutras regiões do mundo”.
Neste contexto chega o convite para “não ceder ao desalento”, apesar de se admitir que “as instituições europeias são por vezes vistas hoje com incompreensão e com um certo desalento”.
Na mensagem sublinha-se que “a construção da Europa apenas encontra o seu sentido integral se se mostrar solidária com os outros continentes e com os povos mais pobres” e que “a situação actual exige um novo esforço de compreensão para adaptar as instituições e os mecanismos europeus de auxílio”.
O documento fala numa crescente “consciência europeia” nas gerações mais novas, que “não implica abandonar as especificidades de cada povo ou de cada região, mas sim realizar uma partilha de dons no respeito da diversidade”.
Nesse sentido, são propostas iniciativas como um serviço cívico europeu, para “aprofundar um conhecimento mútuo entre povos e regiões”.
Em conclusão, a mensagem retoma uma ideia do actual prior da Comunidade, o irmão Alois, para quem “todos podem participar numa civilização marcada não pela desconfiança mas pela confiança. Na história, por vezes bastaram algumas pessoas para fazer inclinar a balança no sentido da paz”.








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