2008-12-12 10:54:45

CARDEAL FOLEY FALA DE ÉTICA NO ENCONTRO DA UCIP


Roma, 12 dez (RV) - No campo dos meios de comunicação, os aspectos éticos deveriam ser parte integrante dos processos de decisão seja no que se refere à responsabilidade profissional, seja pelo modo como uma notícia é escrita e apresentada ao público. Essa é uma das convicções expressas pelo presidente emérito do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, cardeal John Patrick Foley aos participantes do Seminário Internacional da UCIP, União Católica Internacional da Imprensa, que se realizou ontem, quinta-feira, em Roma.

“Existe – reconheceu o cardeal – um sincero interesse em promover os princípios éticos” no setor midiático “também entre os membros de outras religiões” e entre “as pessoas de boa vontade em todo o mundo”. “Quando o papel da religião é negado, a vida é comprometida”, afirmou o purpurado com firmeza, convidando os jornalistas católicos a aprofundarem os ensinamentos produzidos pelo magistério eclesial a partir do Concílio Vaticano II, sobre vários microcosmos comunicativos, da publicidade a Internet.

A ética no jornalismo, observou ainda o cardeal Foley, “não é uma ingerência da religião no trabalho profissional, mas uma demonstração de elevando standard profissional”, que “atrai o respeito dos colegas e do público”.

Portanto, prosseguiu nesta mesma linha Dom Claudio Maria Celli, atual presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, é necessário “ajudar todos aqueles que trabalham na imprensa a aspirar os máximos níveis profissionais e éticos”.

Dirigindo palavras de apreço pelo trabalho realizado pela UCIP no campo dos meios de comunicação, Dom Celli recordou a mensagem de Bento XVI para o último Dia Mundial das Comunicações Sociais, em particular a chamada de atenção à “infoética”, evidenciando como as palavras do Papa encorajem “todos aqueles que trabalham nos meios de comunicação a assumirem a grande responsabilidade que lhes é confiada”. (SP)







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