2008-12-11 13:42:22

Activistas de direitos humanos em Angola acusam o Governo angolano de escamotear a “verdade” quando se fala de direitos humanos no país.


(11/12/2008) No dia em que se celebraram os 60 anos da declaração dos direitos do homem apontam como prova a falta de abertura e a tentativa de silenciar a actividade de organizações da sociedade civil dedicadas à causa.
 O activista Tunga Alberto, do Conselho de Coordenação dos Direitos Humanos defende um debate nacional, para se encontrarem soluções tão rápido quanto possível.Lúcia Silveira, da Associação Justiça, Paz e Democracia converge na ideia, sublinhando que Angola deveria dar o primeiro exemplo, na protecção dos direitos humanos a nível da região africana, pelo facto de fazer parte do conselho das Nações Unidas.
 O 60º aniversário da proclamação da declaração universal dos direitos humanos foi assinalado em todo mundo. Em Angola, a cerimónia oficial aconteceu na Assembleia Nacional, assistida por deputados, membros do Governo, entidades eclesiásticas e representantes do corpo diplomático e da sociedade civil.
 A sessão, presidida pelo líder parlamentar angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, marcou o encerramento do ciclo de actividades programadas em torno da celebração da efeméride, iniciado segunda-feira, sob a égide da comissão de direitos humanos.
  As “Políticas públicas para uma cultura dos direitos humanos”, “Educação e cidadania: bases para uma cultura de defesa dos direitos humanos e o acesso dos cidadãos à justiça foram os temas debatidos durante o ciclo de palestras.








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