2008-12-09 16:01:45

Santa Sé pede respeito pelos Direitos Humanos


(9/12/2008) O secretário do Vaticano para as Relações com os Estados, Arcebispo Dominique Mamberti, deixou um apelo em favor dos Direitos Humanos, lembrando em especial problemas como a intolerância para com os cristãos, a corrida aos armamentos, a difícil situação no Cáucaso e o tráfico de seres humanos.
Este responsável marcou presença, na semana passada, no 16.º Conselho da OSCE _ Organização para a Segurança e a Cooperação Europeia.
D. Mamberti reiterou que a Igreja Católica “luta para garantir que os direitos humanos não sejam somente proclamados, mas também respeitados”, 60 anos após a adopção da Declaração universal dos Direitos do Homem,
Para o secretário do Vaticano para as Relações com os Estados, é necessária uma atenção especial à liberdade religiosa. A Santa Sé pede que tal direito seja respeitado universalmente e “olha com preocupação para os cada vez mais frequentes episódios de violência e para os constantes actos de discriminação e de intolerância contra os cristãos e os membros de outras religiões”.
O Arcebispo lembrou que “o ódio não pode ter justificação entre aqueles que definem Deus como ‘nosso Pai’. Esse é outro motivo pelo qual Deus jamais pode ser excluído do horizonte da pessoa humana e da história”.
“O nome de Deus é um nome de justiça. É um apelo urgente à paz”, disse.
Em seguida, o prelado manifestou a sua preocupação pela “deterioração” das condições de confiança e de segurança, que sempre foram a base das relações e negociações entre os Estados”.
D. Mamberti precisou que as crises actuais na área da OSCE – em especial na Geórgia - “poderiam levar inevitavelmente à deterioração da qualidade da vida e das expectativas legítimas dos cidadãos de Estados soberanos”.
Por outro lado, encorajou a Organização no seu empenho de “eliminar os riscos ligados ao armazenamento de armas ligeiras e de armas convencionais”, bem como na “sua luta contra a proliferação das armas de destruição em massa e, não por último, as suas iniciativas na luta contra o terrorismo”.








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