2008-12-06 12:22:09

OS PÊSAMES DAS AUTORIDADES RUSSAS PELA MORTE DE ALEKSEJ II


Moscou, 06 dez (RV) - Trágica e triste, para o primeiro-ministro Vladimir Putin, a morte do Patriarca ortodoxo de Moscou e de todas as Rússias Aleksej II: homem “importante não somente para a história da igreja ortodoxa russa, mas porque era um estadista”. Como sempre, Putim acolheu os humores do seu povo, presente em massa na catedral de Cristo Salvador para uma Santa Missa de sufrágio, uma das tantas que nas últimas horas são celebradas em todo o país e em muitas repúblicas ex-soviéticas.

O presidente russo Dmitri Medvedev, em visita oficial à Índia, anulou a prevista viagem a Bari, no sul da Itália, para um encontro com o presidente italiano Giorgio Napolitano e retornou imediatamente a Moscou. Na sua mensagem de pêsames o presidente russo afirmou que Aleksej “viveu todas as duríssimas experiências de um século crucial para o país. Durante toda a sua vida deu exemplo de estoicismo e alta moral humana, dividindo com os fiéis as perseguições e a alegria do renascimento religioso”.

O ex-presidente soviético Mikhail Gorbaciov, expressou comoção pela morte do patriarca, por quem “teve uma enorme estima”. Até mesmo o irredutível comunista Ghennadi Ziuganov pronunicou palavras de afeto a Aleksej II: “uma pessoa equânime, independente das posições políticas”.

Entre a população, a tristeza é mais evidente. Em tantos já consideram Aleksej II um santo, uma réplica daquilo que ocorreu em Roma no adeus a Papa João Paulo II.

Enquanto os sinos de toda a Rússia tocam em sinal de luto, à emoção e à tristeza se acompanha a expectativa pelo sucessor de Aleksej II. (SP)







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