2008-11-30 12:54:15

Deus tem sempre tempo para nós, salientou o Papa antes do Angelus deste I Domingo de Advento. Bento XVI manifestou o seu horror pela violência em Mumbai, na India e em Jos na Nigéria. Saudação e bons votos aos fiéis do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla por ocasião da festa de Santo André


(30/11/2008) Nós temos sempre pouco tempo; especialmente para o Senhor não sabemos ou, ás vezes, não queremos encontrá-lo. Ora bem, Deus tem sempre tempo para nós. Afirmou Bento XVI falando da janela dos seus aposentos antes do Angelus recitado depois do regresso ao Vaticano após a visita á Basílica de São Lourenço fora de muros.
Todos dizemos que nos falta o tempo, porque o ritmo da vida quotidiana se tornou para todos frenético. Também a esse respeito a Igreja tem uma boa noticia para dar: Deus dá-nos o seu tempo.
Segundo Bento XVI esta é a primeiro coisa que o inicio de um novo ano litúrgico nos faz redescobrir com maravilha sempre nova. Sim: Deus dá-nos o seu tempo, porque entrou na historia com a sua palavra e as suas obras de salvação, para a abrir ao eterno, para a tornar historia de aliança. Nesta perspectiva - explicou aos cerca de 20 mil fiéis congregados na Praça de São Pedro – o tempo é já em si mesmo um sinal fundamental do amor de Deus: um dom que o homem, como qualquer outra coisa é capaz de valorizar ou, pelo contrário, de estragar; de colher no seu significado, ou desleixar com superficialidade obtusa.
Depois da recitação da oração mariana do Angelus Bento XVI voltou a manifestar o seu horror pela cruel e insensata violência que atingiu, por motivos e circunstancias diferentes, Mumbai na India e a Nigéria.
“Peçamos ao Senhor que toque o coração daqueles que se iludem que este é o caminho para resolver os problemas locais ou internacionais e sintamo-nos todos impelidos a dar o exemplo de mansidão e de amor para construir uma sociedade digna de Deus e do homem.
Também depois da recitação do Angelus o Papa dirigiu a sua saudação e os bons votos a Bartolomeu I e aos fiéis do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla, invocando sobre todos a abundância das bênçãos celestes.
“ A 30 de Novembro – recordou aos fiéis - ocorre a festa de Santo André, irmãos de Simão Pedro. Ambos foram, primeiro sequazes de João Baptista e, depois do Baptismo de Jesus no rio Jordão, tornaram-se seus discípulos, reconhecendo n’Ele o Messias. Santo André é o patrono do Patriarcado de Constantinopla, e é assim que a Igreja de Roma se sente ligada àquela Igreja por um laço de especial fraternidade. Portanto nesta feliz circunstancia – concluiu o Papa - segundo a tradição, uma delegação da Santa Sé, chefiada pelo Cardeal Walter Kasper, Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos deslocou-se em visita ao Patriarca Ecuménico Bartolomeu I.








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