Mindanao, 15 nov (RV) - É alto o alarme seqüestros para os religiosos estrangeiros
que trabalham em Mindanao, no sul das Filipinas, sobre os quais pende essa ameaça
por parte de grupos armados e grupos afiliados a Abu Sayyaf, a célula local de al
Qaeda. A confirmação chega do padre Sebastiano d’Ambra, missionário do Pime, Pontifício
Instituto para Missões Exteriores e presidente do movimento para o diálogo inter-religioso
Sillasilah, o qual confirma à agência AsiaNews que “alguns sacerdotes em Zamboanga
do Sul, circulam com escolta” para protegerem-se contra tentativas de seqüestro.
A
ameaça é confirmada também pelo exército filipino, que reforçou as medidas de segurança
para proteger os religiosos que trabalham em algumas áreas definidas críticas. O missionário
do PIME lança um apelo aos líderes do governo local a fim de que acabem com a prática
dos seqüestros: “Não basta só condenar. Cada um deve assumir as suas responsabilidades”.
Entretanto,
de Basilan não chegam novidades sobre o seqüestro de Merlie “Millet” Mendoza, ainda
nas mãos de seus sequestradores. Al-Rasheed Sakalahul, vice-governador de Basilan
e responsável pelas negociações para obter a liberdade da voluntária, referiu ter
confiado aos membros da Frente Islâmica Moro (Milf) a tarefa de obter a libertação
da mulher; nenhuma notícia também sobre o sequestro de Joed Anthony Pilanga, estudante
de enfermagem na Universidade dos jesuítas de Zamboanga.
Os familiares de
Merlie Mendoza dizem ter recebido um pedido de resgate de um milhão e meio de dólares,
enquanto os parentes de Pilanga falam de um valor em torno aos 400 mil dólares. (SP)