2008-11-13 14:29:35

MOSCOU: CONFIRMADA PRISÃO DO ASSASSINO DOS DOIS SACERDOTES JESUÍTAS NO FINAL DE OUTUBRO PASSADO


Moscou, 13 nov (RV) - Os meios de comunicação russos divulgaram a notícia da prisão do assassino dos dois sacerdotes jesuítas _ Pe. Victor Betancourt, equatoriano, e Pe. Otto Messmer, russo de origem alemã _ assassinados no final de outubro passado, no apartamento em que moravam, no centro de Moscou, pertencente à Companhia de Jesus.

O homem confessou os crimes, quando interrogado pela polícia. Trata-se de um psicopata que já foi detido outras vezes, no passado, por delitos menos graves.

No interrogatório, apurou-se que os crimes foram cometidos em momentos diversos: cerca de 15 a 17 horas entre um e outro, senão até mesmo dias. E isso porque Pe. Victor Betancourt já não se fizera presente para a celebração eucarística, no domingo, dia 26 de outubro, enquanto Pe. Messmer, que se encontrava na Alemanha, retornou a Moscou apenas na segunda-feira, dia 28.

Todavia, o momento exato da morte de um e outro permanece ainda apenas uma hipótese, pois a polícia prossegue as investigações e, até o momento, a Companhia de Jesus não teve acesso aos autos.

No dia 29 de outubro, a Cúria Geral informou toda a Companhia de Jesus sobre o assassinato dos dois jesuítas em Moscou, tendo recebido numerosas mensagens de pesar e de solidariedade.
O funeral dos dois sacerdotes realizou-se no dia 5 de novembro, em Moscou, na presença de 250 pessoas. A cerimônia foi presidida pelo arcebispo da arquidiocese moscovita da Mãe de Deus, Dom Paolo Pezzi, e concelebrada pelo núncio apostólico, Dom Antonio Mennini, pelo arcebispo de Astana, Cazaquistão, Dom Tomasz Peta, pelo bispo de Saratov, Dom Klemens Pickel, pelo administrador apostólico no Quirguistão, Dom Nikolaus Messmer, irmão de um dos jesuítas assassinado, e pelo bispo de Novosibirsk, Dom Joseph Werth, além de outros sacerdotes jesuítas.

Na conclusão da cerimônia os corpos dos padres Messmer e Betancourt foram repatriados, respectivamente, para a Alemanha e o Equador.

Entristecida pela morte violenta dos dois religiosos, a Companhia de Jesus renovou seu apoio aos demais jesuítas da região independente russa da Companhia, e ao trabalho apostólico no qual eles estão engajados. (SP/AF)







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