2008-11-08 12:55:30

Ao novo Embaixador de Taiwan, Bento XVI sublinha a liberdade de que goza a Igreja, no exercício da sua missão de amor e serviço, para além do exercício do culto e da proclamação do Evangelho


(8/11/2008) A liberdade de que goza a Igreja na Ilha Formosa (Taiwan) foi referida com apreço por Bento XVI ao receber, neste sábado, o novo Embaixador da “República da China”, Wang Larry Yu-yuan. O Papa congratulou-se também com “os recentes desenvolvimentos positivos nas relações entre Taiwan e a China continental”.
Bento XVI começou por sublinhar “o acentuado sentido de pertença a uma comunidade mundial, a uma família humana global” de que dá provas o Governo de Taipé. Uma atitude que se exprime nomeadamente na generosidade com que assegura às nações pobres ajudas de emergência, contribuindo assim para a construção de um mundo seguro e estável. “A Santa Sé colabora de bom grado com todos os que procuram promover a paz, a prosperidade e o desenvolvimento” – assegurou o Papa.
No seu discurso ao novo Embaixador de Taiwan, Bento XVI reservou uma referência central à actividade que a Igreja ali livremente desenvolve, no campo da educação, dos cuidados médicos e da assistência caritativa. Graças ao “firme empenho” do Governo local a favor da liberdade de religião, a Igreja pode “desenvolver a sua missão de amor e de serviço, e exprimir-se abertamente através do culto e da proclamação do Evangelho”.
“Embora os católicos na República da China (insular) representem menos de 1 % da população, eles desejam desempenhar o seu papel na construção de uma sociedade humana, justa e marcada por uma genuína preocupação pelos cuidados a assegurar aos membros mais débeis da sociedade. Faz parte da missão da Igreja partilhar com todos os homens de boa vontade a sua competência em humanidade, contribuindo para o bem-estar da família humana”.
Reconhecendo “a grande vitalidade religiosa e capacidade de renovação” de que dão provas as populações asiáticas, graças à sua “inata sensibilidade espiritual e sabedoria moral”, Bento XVI reconheceu que tal constitui um “terreno particularmente fértil para que se enraíze e desenvolva o diálogo inter-religioso”. E acrescentou textualmente:
“Os asiáticos continuam a demonstrar uma abertura natural ao mútuo enriquecimento das pessoas no meio de uma pluralidade de religiões e culturas. Como é importante para os diferentes povos, no mundo de hoje, ser capaz de se escutarem uns aos outros, numa atmosfera de respeito e dignidade, conscientes de que este partilhar de humanidade é um elo mais profundo do que todas as diversidades culturais que parecem dividi-los! Crescer assim na compreensão mútua constitui um importante serviço à sociedade no seu conjunto”










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