2008-11-05 14:11:05

FÓRUM SOBRE A LITURGIA PROMOVE INCULTURAÇÃO DO RITO CATÓLICO DO MARTIMÔNIO NA ÁSIA


Jacarta, 05 nov (RV) - Promover a inculturação do rito católico do matrimônio na Ásia, valendo-se das possibilidades oferecidas pela segunda edição típica do Ordo Celebrandi Matrimonium. Com esta indicação se concluiu nos dias passados em Jacarta, na Indonésia, o 18° Fórum asiático sobre a liturgia. Participaram no encontro 65 liturgistas de sete países do Sudeste asiático e alguns observadores da Austrália e Taiwan que discutiram como tornar compreensível e próximo à sensibilidade dos fiéis asiáticos o rito católico da celebração do matrimônio.

No documento final as Igreja na Ásia são exortadas “a dar início ao trabalho de inculturação do rito do matrimônio valendo-se das opções e possibilidades oferecidas pelo segunda edição típica do novo ritual do matrimônio”, publicada em 1991 pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

“Este trabalho – destaca o documento – deveria ser baseado na teologia do matrimônio cristão, com uma atenção particular à sua natureza sacramental que exprime o amor de Cristo pela Igreja, a igualdade e responsabilidade recíprocas dos cônjuges e a tarefa da Igreja de defender e promover a santidade e a indissolubilidade da união matrimonial”.

Os “Praenotanda” do Rito do Matrimônio – evidencia o texto – deveriam ser atentamente estudados e os textos e os símbolos desta segunda edição “examinados nos seus contextos doutrinais, históricos e culturais”. Duas as propostas feitas pelo Fórum para realizar esta inculturação: a primeira prevê “o uso de uma equivalência dinâmica através da qual os formulários e os símbolos romanos sejam expressos nos correspondentes costumes locais revestidos de um significado cristão”. Na segunda hipótese se propõe a preparação de um rito completamente novo do matrimônio baseado nos ritos tradicionais locais. A fim de que o novo rito tenha um caráter autenticamente cristão, o documento recomenda “que a Palavra de Deus seja parte integrante a celebração”.

Este trabalho de inculturação deveria ser ainda preparado “por uma adequada catequese sobre o sacramento do matrimônio e por programas específicos para promover a criatividade e as tradições locais, purificados de práticas supersticiosas e integradas na liturgia”. Com essa finalidade, o Fórum recomendou o envolvimento de liturgistas que tenham um profundo conhecimento de línguas e dos usos e costumes locais. As suas conclusões deveriam ser aprovadas pelas respectivas Conferências Episcopais e submetidas a um exame da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramenti ou da Congregação para a Evangelização dos Povos. (SP)







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