2008-11-03 12:41:46

PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM PALESTRA NA ONU


Nova York, 03 nov (RV) - Em 28 de outubro, por ocasião da 63ª Assembléia Geral da ONU, em Nova York, dom Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, proferiu um discurso sobre a proteção e a promoção dos direitos humanos.

Nos últimos 60 anos, desde que foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o arcebispo notou que houve progressos notáveis em várias áreas, mas mesmo assim, muitos hoje ainda não podem ter seus direitos mais elementares respeitados. Naturalmente, o primeiro deles é a vida, desde a sua concepção até a morte natural. E ela continua a ser violada, sob vários pretextos e em todos os cantos do mundo.

No ano passado, pela primeira vez, o 3º Comitê da ONU apelou por uma moratória da pena de morte, mas ela foi apenas o início de todos os esforços necessários para criar uma sociedade na qual a vida seja respeitada em todas as fases de seu desenvolvimento.

É um dever dos Estados proteger a vida de seus cidadãos; todavia, é necessária uma grande renovação, em todos os níveis, para formar uma sociedade na qual o reconhecimento da dignidade e dos direitos humanos seja o centro das decisões políticas.

Nesta época de crise financeira em todo o mundo, são necessários esforços suplementares para assegurar uma visão mais humana do desenvolvimento. Ao redor do mundo, milhões de crianças não têm acesso aos meios e instrumentos que poderiam lhes propiciar um futuro melhor para elas e suas comunidades. A carência de assistência sanitária, de educação, alimentação, água e desenvolvimento torna mais difícil às pessoas exercerem seus direitos fundamentais – recordou o arcebispo.

Enfim, o arcebispo colheu a oportunidade para louvar a entrada em vigor da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiências. Este documento – concluiu dom Migliore –não serve apenas para promover uma maior consideração pelos portadores de deficiências, mas principalmente para incrementar o respeito por todas as pessoas, indiferentemente de suas habilidades físicas ou mentais. (CM)









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