2008-11-03 10:37:00

CONGO: "CRISE HUMANITÁRIA ESQUECIDA"


Roma, 03 nov (RV) - “Uma crise humanitária distante e esquecida”, que impõe uma coleta de fundos para ajudar seja a população que se encontra nos atuais centros de acolhimento, seja aquela que se encontra em fuga. Assim a Cáritas Italiana define a guerra que voltou a explodir no Norte Kivu, no Congo, após um período de aparente calma. A região Norte Kivu da República Democrática do Congo, encontra-se no centro de uma sangrenta guerra civil entre militares regulares e rebeldes, liderados pelo general ‘Nkunda.

A rede Cártias – lê-se numa nota – havia lançado no início do mês de outubro um programa de intervenção de urgência em favor de 15 mil novas famílias desalojadas, em fuga dos seus vilarejos, garantindo durante 5 meses o fornecimento de barracas, roupas, alimentos e outros gêneros de primeira necessidade para 90 mil pessoas recolhidas em 5 campos de refugiados.

Caritas Italiana trabalha há anos em toda a República Democrática do Congo ao lado da Cáritas Nacional em projetos de emergência, reabilitação e desenvolvimento, em particular em Goma, onde está empenhada em projetos de micro-crédito, desenvolvimento rural e sanitário.

Entretanto, os ministros do Exterior de França e Grã Bretanha, Kouchner e Miliband, do Quênia, onde se encontram, lançaram um comum apelo pela solução das violências em Norte Kivu.

A diplomacia européia expressou a possibilidade de reforçar a força de paz da ONU, Monuc, e exortou os governos de Kinshasa e de Ruanda, acusados de apoiar os rebeldes, a iniciarem negociações; um apelo que, se espera, seja ouvido.

Entretanto, o general ‘Nkunda, poucas horas atrás, pediu negociações imediatas com o governo de Kinshasa, ameaçando, em caso contrário, continuar o ataque contra o poder central.

Por sua vez, a emergência humanitária por causa das violências no Norte Kivu é cada vez mais grave. Seriam pelo menos 1 milhão e 600 mil os refugiados. (SP)







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