2008-10-30 10:44:00

TEMA DA II ASSEMBLÉIA ESPECIAL PARA A ÁFRICA DO SÍNODO DOS BISPOS


Cidade do Vaticano, 30 out (RV) - O Secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Dom Nikola Eterović, declarou ao jornal L’Osservatore Romano, que o tema escolhido pelo Papa para a II Assembléia Especial para a África será: «A Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz: Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo” (Mt 5, 13-14).

O tema, explicou, “surgiu entre o episcopado africano nos últimos anos do pontificado de João Paulo II, que em 13 de novembro de 2004, acolheu a proposta. Em junho de 2005, Bento XVI anunciou a sua intenção de convocar o Sínodo”. Este Sínodo dará continuidade ao primeiro, realizado em 1994.

“Este será um Sínodo autenticamente africano que, como o anterior, vai contribuir para estimular a consciência da unidade do continente e favorecer o dinamismo evangélico”, acrescentou Dom Eterović.

Os católicos africanos estudaram os Lineamenta, publicados em 2006, em vários idiomas, inclusive em árabe e em swaíli, para preparar o Sínodo. As respostas já foram enviadas à Santa Sé. Em breve, haverá uma reunião entre o Conselho Especial para África e a Secretaria geral do Sínodo, para preparar a primeira redação do Instrumentum Laboris. O texto será entregue pelo Papa aos bispos africanos em março do próximo ano, durante a sua viagem a Camarões e Angola, como ele anunciou nestes dias.

O Secretário-geral do Sínodo dos Bispos salientou ainda que “os Lineamenta têm caráter fortemente cristológico. Embora tenham um conteúdo pastoral e evangelizador, tratam dos diversos problemas do continente africano. Entre outros serão abordados temas como os conflitos armados, desequilíbrio entre ricos e pobres, tráfico de armas, pobreza, fome, respeito das minorias, papel da mulher, exploração selvagem dos recursos e refugiados”.

Por fim, Dom Nikola Eterović afirmou ao jornal vaticano que “a reconciliação é uma necessidade prioritária para a África, onde não faltam progressos, mas também problemas. Sem a paz verdadeira em Cristo, não pode haver nenhum desenvolvimento cultural ou social. A Igreja deve ser uma voz profética para a promoção da reconciliação, da justiça e da paz”. (MT)







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