(6/10/2008) Cada padre sinodal terá à sua disposição cinco minutos para a sua “intervenção
oficial”. Logo a 6 de Outubro, haverá momentos livres de debate após cinco relações,
de 10 minutos cada, sobre a forma como cada continente acolhe a Bíblia. Esta novidade
metodológica permitirá ter informações “mais precisas” sobre a realidade da Igreja
nos quatro cantos do mundo. Entre as novidades desta assembleia sinodal, destaca-se
a presença de 25 mulheres (6 peritas, 19 auditoras). Facto histórico é a intervenção,
prevista para 6 de Outubro, do Rabino Yashyv Cohen, que irá falar da forma como o
povo judaico lê e interpreta a Escritura, em grande parte partilhada pela Igreja.
Será a primeira vez que um não cristão toma a palavra num Sínodo dos Bispos. No
dia 18 de Outubro, Sábado, terá lugar uma cerimónia ecuménica, presidida pelo Papa
Bento XVI e o Patriarca de Constantinopla (Ortodoxo), Bartolomeu I que, num gesto
também inédito, se irá dirigir aos padres sinodais. O Papa irá presidir, durante
o Sínodo, a quatro celebrações eucarísticas, a primeira foi neste Domingo, 5 de Outubro,
na Basílica de São Paulo fora de muros – a primeira vez que um Sínodo dos Bispos sai
da Basílica de São Pedro, como forma de assinalar o Ano Paulino. A cerimónia conclusiva
acontece a 26 de Outubro. Antes, Bento XVI preside à canonização de quatro beatos,
a 12 de Outubro, e três dias antes, à Missa que assinala o 50.º aniversário da morte
de Pio XII. D. Nikola Eterović, secretário geral do Sinodo explicou que a presença
de Bispos chineses se limita aos de Hong Kong e Macau porque “não foi possível chegar
a um acordo com as autoridades” da China continental.