2008-09-30 11:30:10

GENDARMARIA VATICANA ADERE À INTERPOL


Castel Gandolfo, 30 set (RV) - No próximo dia 10 de outubro, o secretário-geral do Governatorato do Vaticano, Dom Renato Boccardo, assinará, em São Petersburgo, Rússia, um protocolo de adesão da Gendarmaria Vaticana à Interpol, organização que reúne os corpos de polícia internacionais.

Foi o que anunciou o comandante da Gendarmaria Vaticana, Domenico Giani, por ocasião da celebração da festa de São Miguel Arcanjo, nesta segunda-feira, padroeiro do Corpo da Guarda Vaticana. Estavam presentes, na vila pontifícia de Castel Gandolfo, cerca de 500 pessoas, entre autoridades civis e militares.

Desde o final de 2006, a Guarda Vaticana participa dos encontros dos chefes de polícia dos países da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE). Domenico Giani explicou também, que existe um projeto de cooperação, atualmente em fase de estudo, com a polícia italiana, dado o crescimento do crime.

A festa da Guarda de Estado da Cidade do Vaticano, abrilhantada por um concerto executado pela Banda do Corpo Militar, começou com a celebração da santa missa, oficiada pelo presidente do Governatorato da Cidade do Estado da Cidade do Vaticano, Cardeal Giovanni Lajolo, e pelo capelão da Gendarmaria, Mons. Giulio Viviani.

Após a bênção e a entrega do novo estandarte da Gendarmaria, símbolo da unidade e da dedicação ao papa, a cerimônia prosseguiu, com a projeção de um vídeo sobre a história e as atividades do corpo militar.

Bento XVI fez-lhes uma breve saudação, na qual expressou sua gratidão pela competência e pela dedicação com que os guardas prestam serviço à Igreja.

O nascimento da Gendarmaria Vaticana remonta a 1816, quando Pio VII, para reestruturar os serviços de ordem pública, de segurança e de polícia judicial já existentes no Estado pontifício, criou o Corpo dos  Carabineiros Pontifícios, denominação modificada por Pio IX, em 1850, ficando, por fim, a ser Gendarmaria Vaticana.

A principal tarefa do corpo militar é cuidar da segurança e da ordem pública, levar a cabo as tarefas institucionais de polícia, incluindo a custódia das fronteiras, assim como da polícia judicial e tributária, para a segurança dos lugares e das pessoas.

Atualmente, a Gendarmaria Vaticana conta 160 guardas, todos de nacionalidade italiana. Entre eles, há pessoas altamente especializadas em ações antiterroristas, anti-sabotagem e em todas as atividades de prevenção, como também especialistas no setor informático e na vídeo-vigilância.

Em território italiano, a proteção do papa é garantida pela Inspetoria Geral de Segurança Pública. Fora da Itália, a Gendarmaria colabora com a polícia dos diferentes países que hospedam o pontífice em suas viagens. (MT)







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