2008-09-27 16:00:48

Concretização dos ODM 2015 estreitamente relacionada com o respeito dos direitos humanos


(27/9/2009) Como é possível encontrar fundos para salvar o sistema financeiro americano e não encontrar igual resposta para intervir no desenvolvimento de todas as regiões do mundo? Esta questão foi lançada pelo Observador Permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas, D. Celestino Migliore, perante a 63ª Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
O Arcebispo Migliore afirmou que a concretização dos objectivos está estreitamente relacionada com o respeito dos direitos humanos. O foco nas metas estabelecidas para o Desenvolvimento do Milénio “deve ser mantido”.
O conjunto de objectivos (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio) estabelecidos em 2000 pelos líderes mundiais, inclui avanços em diversas áreas, entre elas a redução da pobreza e a luta contra doenças. Estes objectivos deveriam ser cumpridos até 2015. Contudo, com os actuais índices de progresso, os objectivos não serão alcançados.
“Estamos a faltar à nossa palavra, e o que é mais importante, as pessoas estão a perder a confiança e esperança nos líderes”.
É preciso reavivar uma nova cultura das relações humanas caracterizada por uma visão fraterna do mundo, uma cultura baseada no imperativo pratico de dar um contributo á paz e ao bem estar de todos

Durante a 63ª Assembleia Geral da ONU, D. Celestino destacou que é preciso globalizar a solidariedade. “Essa é uma obrigação crucial e moral da comunidade internacional”. D. Celestino lembrou que, há oito anos, líderes de todas as nações, reunidos naquela mesma sala, firmaram o compromisso de lutar contra a pobreza extrema melhorando os índices de educação e saúde.
“Alguns países alcançaram grandes progressos em algumas dos ODM, eliminando a pobreza extrema, por exemplo, ou conseguindo o acesso universal à educação”, explicou o Observador da Santa Sé junto às Nações Unidas. Apesar disso, acrescentou, ainda há muito a ser feito. “A recente crise económica não ajudou muito a diminuir a situação de pobreza generalizada”.








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