2008-09-21 20:40:20

Beatificada hoje em Verona, Norte da Italia, a serva de Deus Vincenza Maria Poloni, fundadora do Instituto das irmãs da Misericórdia


Esta tarde, precisamente às 15.30, hora italiana, têm início no Palacete do Desporto de Verona, Norte da Itália, a celebração litúrgica de beatificação da serva de Deus, Vincenza Maria Poloni, fundadora do Instituto das irmãs da Misericórdia de Verona. A celebração é presidida por Mons. Giuseppe Zenti, enquanto que será o arcebispo Ângelo Amato, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos quem, em representação do Santo Padre, pronunciará a formula de beatificação.
“Para mim viver é Cristo” diz-nos o apóstolo Paulo na segunda leitura deste domingo. Pode ser esta a síntese da existência cristã de Madre Vincenza Maria Poloni, que ia buscar em Jesus e no seu coração misericordioso, as forças humanas e espirituais para o seu serviço aos pobres. Ela re-actualizou no seu tempo, os gestos misericordiosos do Senhor para com os pequenos, os doentes e os mais necessitados - afirmou o Prefeito da Congragação para a causa dos Santos durante a homilia. “Madre Vincenza Maria é uma extraordinária testemunha da “sequela Christi” – disse Mons. Amato. O heroísmo das suas virtudes ficou provado na sua exemplar vida quotidiana, primeiro no seio da família, depois como fundadora, mestre e madre boa e cheia de ternura. Para além das virtudes fundamentais da vida cristã ela foi exemplo de admiração nas virtudes especificas e próprias do instituto por ela fundado: humildade, simplicidade e caridade. Ela amava repetir que “antes de falar, era necessário fazer como faz o galo, que bate por três vezes as asas, antes de cantar”. Mas a actualidade da vida da Madre Vincenza é-nos dada sobretudo pela eterna novidade do carisma da misericórdia. Numa época como a nossa, em que aparentemente parece que não necessitamos de mais nada, porque tudo está acessível, na realidade a misericórdia é mais do que nunca necessária. O Evangelho da caridade cristã ainda não escreveu a última palavra e exige novos interpretes que sob o exemplo da nossa Beata, continuem a ser servos dos pobres mediante obras de voluntariado, mas também mediante a própria consagração ao Senhor para a toda vida na comunidade religiosa, concluiu o Arcebispo Ângelo Amato.








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