CARTA DO PAPA PELO FALECIMENTO DO BISPO DE BRESSANONE
Castel Gandolfo, 22 ago (RV) – Bento XVI enviou uma Carta ao Administrador
diocesano da de Bolzano-Bressanone, Mons. Josef Matzneller, expressando sua profunda
tristeza pelo falecimento de Dom Wilhelm Emil Egger, bispo de Bressanone, que o hospedou,
por 15 dias, em suas recentes férias, no Seminário diocesano.
O Papa assegurou
à diocese de Bressanone, em luto, aos fiéis e a toda comunidade eclesial, suas orações
pelo defunto. Não foi só a diocese de Bressanone que perdeu um pastor tão erudito,
amável e piedoso: foi toda a Igreja, disse o Pontífice.
Bento XVI lamentou
a perda de um amigo, com quem teve a oportunidade de se encontrar várias vezes, tanto
nos anos anteriores quanto durante o recente período de descanso, naquela cidade do
sul do Tirol.
O Bispo de Roma ressaltou os dotes espirituais e culturais de
Dom Egger, que tinha uma relação íntima com a Eucaristia e com as Escrituras. Seu
amor pela Palavra de Deus e pela santificação do domingo representam o testamento
pessoal de Dom Egger.
O Papa conclui citando a Carta pastoral escrita pelo
falecido bispo: “Chamado à seqüela no amor”, que bem interpreta a vida cristã, religiosa
e episcopal deste generoso homem da Igreja. O seu exemplo, disse por fim Bento XVI,
é um convite a abrir-nos ao amor de Deus!
Dom Wilhelm Egger, faleceu de enfarte,
no último sábado, aos 68 anos, e suas exéquias foram celebradas nesta quinta-feira,
na catedral de Bressanone. Ele tinha sido nomeado pelo Papa como Secretário Especial
do próximo Sínodo dos Bispos, em outubro, no Vaticano, sobre a «Palavra de Deus».
Ao receber a notícia da sua nomeação como Secretário do Sínodo, em janeiro,
Dom Egger confessou o seu desejo de que a Igreja se convertesse ”cada vez mais num
grande grupo bíblico, composto por homens e mulheres que, sob a guia do Magistério,
pudessem participar da leitura orante para serem evangelizados e evangelizadores”.
O Papa recordou a figura de Dom Egger, domingo, por ocasião da oração do Ângelus,
dizendo textualmente: “Deixei-o há poucos dias aparentemente com boa saúde, sem pensar
que algo semelhante pudesse acontecer tão rapidamente”.
Bento XVI falou deste
servo “bom e fiel”, manifestando a sua solidariedade espiritual para com toda a diocese
que “amou o seu bispo pelo seu empenho e dedicação”. (MT)