CONCLUSÃO DA CAUSA DIOCESANA DE BEATIFICAÇÃO DE ALVARO PORTILLO
Roma, 20 ago (RV) O Tribunal da Prelazia do Opus Dei encerrou, no último dia
7 de agosto, em Roma, a fase introdutória diocesana da Causa de Beatificação de Dom
Álvaro del Portillo, sucessor de São Josemaría Escrivá de Balaguer.
O Tribunal
da Prelazia e o Tribunal do Vicariato de Roma trabalharam, durante quatro anos, para
analisar os testemunhos de pessoas que quiseram confirmar a santidade de Dom Álvaro,
como todo o mundo o chamava.
«Dom Álvaro foi, sobretudo, um homem de fé»: assinalou
o prelado do Opus Dei, Dom Javier Echevarría, ao presidir o evento, na Sala Magna
João Paulo II, na Pontifícia Universidade de Santa Cruz.
Na conclusão da fase
diocesana do processo, agora será feito um resumo dos testemunhos recolhidos sobre
Dom Álvaro e se elaborará uma biografia com as virtudes heróicas do Servo de Deus.
O material passará depois à Congregação para as Causas dos Santos, que nomeará um
relator, para concluir a positio.
Dom Álvaro del Portillo nasceu em
Madri, em 11 de março de 1914. Em 1935, incorporou-se ao Opus Dei, recém fundado.
Graças aos seus excepcionais dotes de inteligência e disponibilidade, foi o braço
direito de São Josemaría de Balaguer.
Dom Álvaro era doutor em Engenharia Civil,
em Filosofia e Letras e em Direito Canônico. Em 25 de junho de 1944, foi ordenado
sacerdote. Desde então, dedicou-se inteiramente ao ministério pastoral, principalmente
no serviço dos fiéis do Opus Dei .
Em 1946, fixou sua residência em Roma e
seu serviço à Igreja se manifestou na dedicação às tarefas que lhe conferiram os sucessivos
Pontífices, como consultor de vários organismos da Cúria Romana e, especialmente,
na participação dos trabalhos do Concílio Vaticano II.
Desde 1975, esteve à
frente do Opus Dei. Em 28 de novembro de 1982, ao erigir a Obra em prelazia pessoal,
o Santo Padre João Paulo II o nomeou como prelado e, em 6 de janeiro de 1991, lhe
conferiu a ordenação episcopal.
Dom Álvaro Del Portillo faleceu em Roma em
23 de março de 1994. No mesmo dia, João Paulo II foi rezar diante dos seus restos
mortais, que descansam na cripta da igreja de Santa Maria da Paz, em Roma. (MT)