2008-08-20 12:28:22

CONCLUSÃO DA CAUSA DIOCESANA DE BEATIFICAÇÃO DE ALVARO PORTILLO


Roma, 20 ago (RV) O Tribunal da Prelazia do Opus Dei encerrou, no último dia 7 de agosto, em Roma, a fase introdutória diocesana da Causa de Beatificação de Dom Álvaro del Portillo, sucessor de São Josemaría Escrivá de Balaguer.

O Tribunal da Prelazia e o Tribunal do Vicariato de Roma trabalharam, durante quatro anos, para analisar os testemunhos de pessoas que quiseram confirmar a santidade de Dom Álvaro, como todo o mundo o chamava.

«Dom Álvaro foi, sobretudo, um homem de fé»: assinalou o prelado do Opus Dei, Dom Javier Echevarría, ao presidir o evento, na Sala Magna João Paulo II, na Pontifícia Universidade de Santa Cruz.

Na conclusão da fase diocesana do processo, agora será feito um resumo dos testemunhos recolhidos sobre Dom Álvaro e se elaborará uma biografia com as virtudes heróicas do Servo de Deus. O material passará depois à Congregação para as Causas dos Santos, que nomeará um relator, para concluir a positio.

Dom Álvaro del Portillo nasceu em Madri, em 11 de março de 1914. Em 1935, incorporou-se ao Opus Dei, recém fundado. Graças aos seus excepcionais dotes de inteligência e disponibilidade, foi o braço direito de São Josemaría de Balaguer.

Dom Álvaro era doutor em Engenharia Civil, em Filosofia e Letras e em Direito Canônico. Em 25 de junho de 1944, foi ordenado sacerdote. Desde então, dedicou-se inteiramente ao ministério pastoral, principalmente no serviço dos fiéis do Opus Dei .

Em 1946, fixou sua residência em Roma e seu serviço à Igreja se manifestou na dedicação às tarefas que lhe conferiram os sucessivos Pontífices, como consultor de vários organismos da Cúria Romana e, especialmente, na participação dos trabalhos do Concílio Vaticano II.

Desde 1975, esteve à frente do Opus Dei. Em 28 de novembro de 1982, ao erigir a Obra em prelazia pessoal, o Santo Padre João Paulo II o nomeou como prelado e, em 6 de janeiro de 1991, lhe conferiu a ordenação episcopal.

Dom Álvaro Del Portillo faleceu em Roma em 23 de março de 1994. No mesmo dia, João Paulo II foi rezar diante dos seus restos mortais, que descansam na cripta da igreja de Santa Maria da Paz, em Roma. (MT)







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