Lourdes - "cidadela mundial da vida e da esperança": Bento XVI recorda a sua peregrinação,
em Setembro, ao santuário francês
Ao meio-dia, no pátio da residência de Castelgandolfo, perante os peregrinos ali congregados,
Bento XVI, antes da recitação do Angelus, referiu de novo, por outras palavras, ao
mistério contido nesta solenidade da Assunção de Maria: “A Assunção de Maria ao
céu indica-nos a meta última da nossa peregrinação terrena,. Recorda-nos que todo
o nosso ser – espírito, alma e corpo – está destinado à plenitude da vida. Que quem
vive e morre no amor de Deus e do próximo será transfigurado à imagem do corpo glorioso
de Cristo ressuscitado. Que o Senhor abate os soberbos e exalta os humildes. É isto
que nossa Senhor proclama para sempre com o mistério da sua assunção. Sejas sempre
louvada, ó Virgem Maria! Reza ao Senhor por nós! Na sua alocução antes da recitação
do Angelus, o Papa recordou ainda que, “como ensina o Concílio Vaticano II, Maria
santíssima há-de ser sempre colocada no mistério de Cristo e da Igreja”. “Do Paraíso,
Maria continua a velar – sempre, mas especialmente nas horas difíceis - sobre os seus
filhos, que o próprio Jesus lhe confiou antes de morrer na cruz”. Esta “solicitude
materna” está bem patente nos tantos santuários marianos existentes… E aqui Bento
XVI quis recordar um de modo especial:
“Penso neste momento de modo especial
na singular cidadela mundial da vida e da esperança que é Lurdes, onde, se Deus quiser,
me deslocarei daqui a um mês, para celebrar os 150 anos das aparições marianas ali
ocorridas”.