2008-08-07 11:33:11

UA e UE condenam Golpe de Estado na Mauritânia


(7/8/2008) Um golpe militar acabou, esta quarta-feira, com o Governo da Mauritânia. Vários generais destituídos dos seus postos encabeçaram uma revolta contra Sidi Cheikh Abdallahi.
Reagindo ao golpe de Estado, a União Africana exigiu o rápido “restabelecimento da legalidade constitucional” na Mauritânia, recordando o seu envolvimento “no processo de transição notável que conduziu à criação de instituições democráticas no país em Maio de 2007”.


Também o comissário europeu para o Desenvolvimento, Louis Michel, condenou a intentona: “Esta situação põe em risco a nossa política de cooperação com a Mauritânia, no âmbito da qual acordamos com o Governo um programa de apoio de 156 milhões de euros para o período de 2008-2013, em complemento à ajuda já em curso”.


Louis Michel espera, por isso, um regresso à normalidade e “manifesta o desejo de que tanto o Presidente como o primeiro-ministro sejam rapidamente libertados e regressem às suas funções.”
O terceiro golpe de Estado desde a independência da Mauritânia, em 1960, corta por completo o caminho empreendido por este país do Magrebe para a consolidação democrática. Desde que Abdallahi chegou ao poder, a Mauritância era um modelo democrático no mundo árabe.








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