BISPOS DO CELAM DENUNCIAM DRAMA DO TRÁFICO DE SERES HUMANOS
Cidade do Panamá, 06 ago (RV) - Com o olhar voltado para os países da América
Central, mas também para numerosos outros da América Latina, os participantes do seminário
organizado pela seção Mobilidade Humana do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM)
buscam mais uma vez evidenciar o drama do tráfico de pessoas.
No primeiro dia
de trabalhos, nesta terça-feira, emergiu que após o tráfico de drogas e o tráfico
de armas, esse triste fenômeno se tornou o terceiro mais rentável do planeta, com
o agravante que nesse caso quem é protagonista é a própria vítima.
Segundo
o Protocolo que os países-membros da ONU assinaram sobre essa espinhosa questão, incorre
nesse delito quem quer que atraia a si, transfira ou acolha uma pessoa com o objetivo
de explorá-la.
Com esse seminário a Igreja pretende, entre outras coisas, contribuir
para a formação de agentes pastorais que atuem segundo três diretrizes: prevenção,
solução e atenção às vítimas.
Num documento preparatório, o CELAM ressaltou
que o tráfico de seres humanos é um fenômeno muito antigo, que somente nas últimas
décadas tem se tornado de interesse público.
Praticamente nos encontramos diante
de um problema antigo com um nome novo, diante de um autêntico flagelo conhecido como
a escravidão do Séc. XXI. (RL)