(5/8/2008) O Bispo de S. Tomé e Príncipe, D. Manuel António dos Santos, conta com
os leigos do país e com a educação das novas gerações para quebrar o ciclo da pobreza
na sociedade e construir comunidades maduras, na Igreja. Um ano após ter assumido
os destinos desta Igreja lusófona, o prelado fala das dificuldades por que passa grande
parte da população, apesar de assinalar dois campos em que se tem apostado mais, recentemente.
“Um deles, é a exploração do petróleo, que continua a ser uma miragem. Diz-se
que existem grandes potencialidades, mas até hoje não deu nada de significativo ao
país”, indica. Por outro lado, há a aposta no turismo, um campo que muitos vêem
como aposta de futuro. “São Tomé tem grandes potencialidades turísticas que estão
completamente inexploradas”, adianta. À situação de pobreza, que marca o território,
junta-se a instabilidade política. Os efeitos da crise internacional, em particular
o seu reflexo no preço dos combustíveis e dos alimentos, preocupam o Bispo de “um
país que vive completamente dependente da importação”. Em entrevista á Rádio Vaticano
D. Manuel António dos Santos mostra-se preocupado com as condições de trabalho nas
grandes explorações agrícolas do país, uma situação que exige mais rigor por parte
do poder politico, reclama o bispo de São Tomé e Príncipe que tem algumas reservas
quanto ao papel da Comunidade Internacional no país, nomeadamente em relação à falta
de objectividade de alguns projectos.......
Preocupações
de D. Manuel António dos Santos, um ano depois da sua entrada solene como bispo de
São Tomé e Príncipe….