2008-07-24 11:10:13

Tuberculose, sida e malária em discussão num forum em Lisboa


(24/7/2008) Tuberculose, sida e malária estão em discussão no Primeiro Fórum para as Questões da Saúde da Sociedade Civil dos países de língua portuguesa, que decorre paralelamente aos trabalhos da VII Cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP que se realiza nesta quinta e sexta feira em Lisboa.
A realização do fórum, no Centro Cultural de Belém, é uma iniciativa do ex-presidente da República Jorge Sampaio, actual Enviado Especial da ONU para a Luta Contra a Tuberculose e também Embaixador da Boa Vontade da CPLP para as questões da Saúde.
Criar uma "plataforma de diálogo entre os governos e as organizações da sociedade civil dos membros da CPLP" para as questões da saúde, como é o combate à sida, malária e tuberculose, entre outras doenças infecciosas, é o objectivo central deste primeiro encontro para a saúde.
"É fundamental a criação de uma rede sólida e funcional de representantes das organizações da sociedade civil que possa actuar de forma coordenada junto dos governos e da CPLP, gerar sinergias e conjugar esforços e recursos com vista a obter progressos no domínio da saúde pública", explica Jorge Sampaio, sublinhando que "só através do reforço da cooperação no espaço da CPLP e de uma melhor inserção multilateral da própria CPLP" será possível "a melhoria da saúde pública e a erradicação das grandes pandemias".
Para concretizar estas metas, o primeiro fórum da saúde estabelece desde já quatro objectivos, que passam pela criação de uma rede da sociedade civil no espaço da CPLP, com representantes em cada um dos países membros, a criação de um comité para acompanhar as políticas da saúde nos países de língua portuguesa e a promoção da mobilização conjunta de recursos para a melhoria da saúde pública no mesmo espaço, entre outros.
No fórum, participam representantes da sociedade civil de todos os países da CPLP - Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Brasil, Timor e Portugal -, vocacionados para a área da saúde pública, pertencentes a organizações não governamentais (ONG), grupos activistas, fundações, institutos de investigação e universidades, entre outros.
Convidados a participar foram também representantes dos governos da CPLP, da União Africana, Organização Mundial, Fundo Global para Sida, Malária e Tuberculose, e ONUSIDA.
As doenças infecciosas, com destaque para as três que estão hoje em foco no encontro paralelo à cimeira de chefes de Estado e de governo dos países de língua portuguesa, matam actualmente milhões de pessoas no próprio espaço da CPLP.








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