PAPA FAZ APELO PELA PAZ NO ORIENTE MÉDIO AO RECEBER OS PARTICIPANTES E MEMBROS DA
ROACO
Cidade do Vaticano, 19 jun (RV) - No discurso que pronunciou em quatro línguas
aos membros e participantes da ROACO (Reunião das Obras de Ajuda às Igrejas Orientais),
o papa lhes agradeceu o precioso apoio que oferecem à missão própria do Bispo de Roma
de administrar a caridade universal.
O pontífice expressou seu apreço aos membros
da ROACO por seu amor às Igrejas católicas no Oriente, que mantêm uma ligação fiel
à Sé de Pedro. Sua vida ordinária e missão peculiar, sobretudo em nível ecumênico
e religioso, devem ser sustentadas por toda a Igreja.
A Congregação e a ROACO,
recordou o papa, tornam-se intérpretes da solidariedade espiritual e material de todos
os católicos, a fim de que aquelas comunidades possam viver em plenitude o mistério
da única Igreja de Jesus Cristo, na fidelidade de suas tradições espirituais.
Por
isso, Bento XVI exortou os participantes da ROACO a reforçarem o vínculo da caridade,
para que, segundo a advertência do Apóstolo Paulo, quem vive na abundância ajude quem
mais precisa e exista igualdade na fraternidade.
O Santo Padre lembrou que
alguns de seus colaboradores da Cúria Romana visitaram, recentemente, as comunidades
latinas e orientais da Terra Santa, que lhes transmitiram seu carinho e preocupação
solidária.
Desta forma, o papa compartilha as esperanças e provações de tais
comunidades e encoraja a serem visitadas mais freqüentemente, a fim de que possam
concretizar os sinais de paz, por menores que sejam.
Por fim, o Bispo de Roma
fez um apelo aos responsáveis pelas nações, para que tornem possíveis no Oriente Médio,
especialmente na Terra de Jesus, no Líbano e no Iraque, a desejada paz e a estabilidade
social, no respeito pelos direitos fundamentais da pessoa, inclusive uma real liberdade
religiosa.
A paz, concluiu o papa, é o único caminho para enfrentar o grave
problema dos deslocados e refugiados e para deter a emigração, sobretudo cristã, que
fere profundamente as Igrejas Orientais. (MT)