2008-05-31 13:42:03

A Igreja partilha o empenho em tutelar a vida humana e em promover a dignidade da pessoa: Bento XVI ao novo Embaixador da Guatemala


(31/5/2008) Recebendo neste sábado, no Vaticano, as Cartas Credenciais do novo Embaixador da Guatemala, Bento XVI congratulou-se com “os laços de amizade que desde há muito” unem este país da América Central e a Santa Sé”. Anunciando o Evangelho, a Igreja “abre vias de esperança e estende uma mão fraterna a todos os cidadãos, a começar pelos mais desamparados” - assegurou.
Perante situações que muito preocupam também as autoridades – como a pobreza e a emigração, a comunidade cristã deseja empenhar-se concretamente na busca de uma solução concreta:

“A rica experiência eclesial acumulada ao longo da história pode ajudar a encontrar as medidas para enfrentar estes problemas numa perspectiva humanitária e para robustecer a solidariedade, indispensável para conseguir soluções efectivas e duradouras”

“Neste sentido, para além dos imprescindíveis programas técnicos e económicos – observou ainda o Papa – há que acrescentar outros aspectos que fomentem a dignidade da pessoa, a estabilidade da família e uma educação que tenha em conta os mais importantes valores humanos e cristãos”.
Outro desafio com que se confronta a Guatemala é a desnutrição de tantas crianças. Uma questão sobre a qual Bento XVI exprimiu o ponto de vista cristão:

“O direito à alimentação corresponde principalmente a uma motivação ética: dar de comer a quem tem fome, que leva a partilhar os bens materiais como expressão do amor de que todos necessitamos…
O objectivo de erradicar a fome e, ao mesmo tempo, contar com uma alimentação sã e suficiente, requer também métodos e acções específicas que permitam uma exploração dos recursos que respeito o património da criação”

“Intrinsecamente ligado ao direito primário à alimentação estão a tutela e defesa da vida humana, ponto firme e inviolável sobre o qual se apoia todo o edifício dos direitos humanos” – lembrou ainda o Papa. Para evitar o injustificável recurso ao aborto, há que reservar especial atenção às mães, particularmente às que enfrentam “dificuldades para trazer ao mundo com dignidade a sua prole”.








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