2008-05-23 18:07:41

O sentido da adoração eucaristica


(23/5/2008) O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, aproveitou a celebração da Solenidade do Corpo de Deus para falar do sentido da adoração eucarística e das suas consequências na vida dos cristãos.
“Foi nesse sagrado convívio que, ao longo dos séculos, homens e mulheres se deixaram incendiar pelo amor, foram devorados pelo zelo e pela urgência da missão, consagraram a totalidade do seu ser a Cristo e ao Reino, perceberam a exigência da caridade”, referiu, na homilia da Missa a que presidiu esta Quinta-feira.
D. José Policarpo sublinhou que “a Eucaristia conduz sempre aqueles que a adoram às atitudes fundamentais da conversão cristã: escutar a Palavra, ouvir o que o Senhor nos quer dizer, deixar-se amar por Ele, tantas vezes na obscuridade silenciosa da fé; partir para a vida, amando como Cristo nos ama; dar a vida pela implantação do Reino de Deus; e em tudo isso a avivar a chama da esperança na vida eterna”.
“A Eucaristia ensina a viver e ajuda a morrer”, indicou.
O Patriarca de Lisboa disse ainda que a adoração eucarística “é atitude profundamente pessoal, mas tem sempre dimensão comunitária”.
“A dimensão comunitária não significa, nem exige, que se faça da adoração uma oração comunitária. Esta dimensão exprime-se, sobretudo, no facto de a pessoa que adora sentir e saber que nela é a Igreja que adora, que ela adora, por aqueles que não adoram”, precisou.
O Cardeal-Patriarca afirmou também que “o silêncio de Deus está repleto de vida”.







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