2008-05-22 20:56:05

MILHARES DE PESSOAS PARTICIPAM DAS EXÉQUIAS DO CARDEAL BERNARDIN GANTIN


Cotonou, 22 mai (RV) - Num clima de grande comoção, milhares de pessoas participaram esta manhã, no Estádio da Amizade, em Cotonou, em Benin, das exéquias do prefeito emérito da Congregação para os Bispos e decano emérito do Colégio cardinalício, Cardeal Bernardin Gantin, falecido no dia 13 deste mês em Paris, aos 86 anos. As exéquias foram presididas pelo legado do papa, o prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Giovanni Battista Re.

Entre os concelebrantes encontrava-se também o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, o nigeriano Cardeal Francis Arinze. Além dos numerosos fiéis provenientes de todas as dioceses do país, participaram da celebração o presidente da República de Benin, Yayi Boni, políticos e também representantes de outras confissões cristãs e de outras religiões.

Durante a missa, foi lido o testamento espiritual do purpurado africano: um testamento cheio de gratidão a Deus e à Igreja por aquilo que recebeu e um insistente pedido de oração por ele.

Em sua homilia, o Cardeal Re ressaltou algumas características da personalidade e da obra do Cardeal Gantin, a quem definiu como um homem de grande espiritualidade, um homem harmonioso e coerente entre a palavra e a ação; um grande homem da Igreja da qual foi um exemplar servidor, e que sempre procurou, durante a sua vida, trabalhar pelo crescimento da Igreja de Deus.

Para os bispos, ressaltou ainda o legado do papa, sempre foi um pai e um irmão, partilhando as suas preocupações pastorais.

Para o Cardeal Re, o Cardeal Gantin foi um grande africano e permanecerá na história como alguém que honrou não somente seu país, Benin, mas toda a Igreja quando se tornou o primeiro bispo africano a ser o mais estreito colaborador do papa.

Após ressaltar ainda a solidez de fé e o amor pelo Sucessor de Pedro na pessoa de numerosos papas aos quais o purpurado africano serviu, o Cardeal Re exortou os fiéis a colherem a sua herança e a fazê-la frutificar.

Após a missa, o Cardeal Gantin, segundo seu expresso desejo, foi sepultado na capela do Seminário Maior de Ouidah. Durante sua homenagem à memória do cardeal, o presidente da República disse que de agora em diante o aeroporto internacional de Cotonou se chamará "Aeroporto Internacional Cardeal Bernardin Gantin" e pediu às outras cidades do país que atribuíssem a uma praça ou a uma rua o nome do ilustre compatriota. (RL/BF)







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