LIVRO ANALISA JOÃO PAULO II COMO PAPA DA COMUNICAÇÃO
Roma, 19 mai (RV) - "Se eu errar, corrijam-me": a famosa frase que João Paulo
II pronunciou no dia de sua eleição, 16 de outubro de 1978, dirigindo-se pela primeira
vez como papa aos fiéis reunidos na Praça São Pedro, agora é título de um livro.
Obra
da escritora italiana Elisabetta Lo Iacono, o volume recorda os 26 anos de pontificado
do papa Wojtyla, analisando em particular o seu aspecto comunicativo.
A importância
que João Paulo II dava à mídia se evidencia também mediante os numerosos encontros
organizados com os profissionais da imprensa: poucos dias após a sua eleição à Cátedra
de Pedro, ele se encontrou com cerca de 700 jornalistas. Um sinal também de uma vontade
de relacionar-se abertamente com a opinião pública.
Segundo refere a agência
missionária Fides, a autora define o papa polonês como um "fenômeno midiático,
perenemente objeto de atenção, capaz de atrair os olhos do mundo".
De fato,
o Papa Wojtyla entrou no mundo moderno e testemunhou a sua mensagem mediante a utilização
dos meios de comunicação de massa. O último sinal desse testemunho é a multidão, cerca
de quatro milhões, que acorreu a Roma para dar-lhe o último adeus. (RL/BF)