Papa espera e deseja que sejam banidas munições a fragmentação
Decorre de 19 a 31, em Dublim, uma Conferência Diplomática para a eliminação de munições
de fragmentação. Mais de 100 países membros das Nações Unidas propõem-se concluir
as negociações sobre o tema, estabelecer um quadro de cooperação e assistência às
vítimas que sobreviveram, fixar um programa de bonificação das áreas atingidas e prover
à destruição dos arsenais destas terríveis armas. O processo para a eliminação
das munições de fragmentação teve início em Oslo, em Fevereiro de 2007, prosseguindo
depois em Lima (Maio seguinte), Viena (Dezembro), e Wellington (Fevereiro passado).
A iniciativa partiu e foi especialmente apoiada por um pequeno número de Estados:
Áustria, Irlanda, México, Noruega, Nova Zelândia, Peru e Santa Sé. Ontem mesmo,
domingo, após a recitação do Angelus, por volta do meio-dia, em Génova, Bento XVI
evocou o início, nesta segunda-feira, em Dublim, desta Conferência diplomática com
o “objectivo de produzir uma Convenção que leve a banir estes mortíferos engenhos
de guerra”.
“Faço votos de que, graças à responsabilidade de todos os participantes,
se possa chegar a um instrumento internacional forte e credível: é necessário remediar
os erros do passado e evitar que se repitam no futuro. Acompanho com a minha oração
as vítimas das munições a fragmentação e as suas famílias, assim como todos os que
tomarão parte à Conferência, formulando os melhores votos de pleno êxito.”