JESUÍTAS ESPANHÓIS REFLETEM SOBRE FENÔMENO DAS MIGRAÇÕES
Madri, 17 mai (RV) - Os jesuítas da Espanha aprovaram um plano geral de estudo
e trabalho social sobre o fenômeno das migrações. Os imigrantes que hoje vivem na
Espanha são cerca de 4,4 milhões. A maior parte deles, cerca de 75%, provém de países
que se encontram ao sul da Espanha.
A grande maioria chega ao país em busca
de trabalho e constitui uma mão-de-obra considerada ainda necessária para o desenvolvimento
socioeconômico espanhol. Segundo algumas previsões, mesmo se houver uma crise econômica,
serão necessários até o ano 2020 outros 157 mil trabalhadores imigrados.
Além
disso, é importante a contribuição desses trabalhadores para o sistema de previdência
social nacional. Para fazer frente a uma questão tão ampla e tão complexa, os jesuítas
espanhóis decidiram organizar-se e coordenar-se criando uma rede entre os diversos
centros de atividades sociais distribuídos no país.
O programa foi apresentado
recentemente em Madri, e estão previstos encontros regionais com os meios de comunicação
social. Participam dessa rede não somente os jesuítas e os movimentos leigos a eles
ligados, mas também outros institutos e associações.
O fenômeno das migrações
é enfrentado não somente com atividades de caráter pastoral, mas também com estudos
e pesquisas de tipo teórico-doutrinal em nível universitário.
Por ocasião da
coletiva de imprensa de apresentação do programa, foi distribuído um livreto de caráter
prático e de divulgação, no qual são abordadas quatorze questões-objeções escolhidas
entre as interrogações mais freqüentes em relação ao fenômeno das migrações. (RL/BF)