2008-05-16 15:10:34

EMBAIXADOR ISRAELENSE GARANTE: "ISRAEL AJUDARÁ COMUNIDADES CRISTÃS DA TERRA SANTA"


Roma, 16 mai (RV) - O novo embaixador de Israel junto à Santa Sé, Mordechay Lewy, assegurou que seu país fará todo o possível para ajudar as comunidades cristãs da Terra Santa, para que não tenham de empreender o caminho do êxodo.

"Temos que fazer todo o possível para reforçar as comunidades cristãs em Israel, pois sua presença essencial na Terra Santa está profundamente arraigada e é historicamente reconhecida", explicou ontem o embaixador em coletiva de imprensa realizada ontem na embaixada de Israel junto à Santa Sé.

Na última segunda-feira, ao apresentar suas cartas credenciais a Bento XVI, o embaixador havia manifestado este mesmo compromisso. O diplomata declarou-se totalmente de acordo com o pontífice quando ele afirma que se deve fazer todo o possível para que a Terra Santa "não se converta somente em um lugar arqueológico, privado de vida eclesial".

"Israel quer reiterar seu compromisso de manter o status dos lugares santos cristãos e defender os direitos de que desfrutam suas comunidades cristãs", disse ele. Segundo o embaixador, os cristãos não emigram da Terra Santa por razões políticas, mas, sobretudo, por razões de caráter econômico e social. Em geral, explica, eles recebem uma formação de ótima qualidade nas escolas cristãs e, portanto, podem encontrar facilmente um trabalho no exterior.

O diplomata qualificou como "muito positivo" o discurso que o Papa lhe dirigiu. O pontífice felicitou-o pela celebração dos 60 anos do Estado de Israel e pediu um acordo sobre a situação econômica e fiscal da Igreja no país.

Neste sentido, o diplomata manifestou o desejo de seu governo de responder aos pedidos da Igreja e chegar a um acordo que aplicará, assim, de maneira global, o acordo fundamental que permitiu as relações entre Israel e a Santa Sé há 15 anos.

Também manifestou o interesse de responder ao pedido do papa de oferecer vistos aos sacerdotes e religiosos procedentes de países que não mantêm relações com Israel ou que estão em guerra, reconhecendo, todavia, que se trata de uma solução complicada, pois não é fácil abrir exceções simplesmente pelo caráter eclesial ou religioso da pessoa. (SP/BF)







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