A atenção e afecto da Igreja Católica pela Africa num curso para africanos sobre a
diplomacia da Santa Sé
(14/5/2008) O arcebispo Dominique Mamberti, secretario para as relações com os estados,
inaugurou nesta terça feira na Universidade pontifícia Gregoriana de Roma a segunda
edição do curso sobre a diplomacia da Santa Sé para os diplomatas africanos, organizado
pela Fundação Gregoriana e pelo instituto internacional Jacques Maritain. O sucesso
da acção diplomática pontifícia - recordou o arcebispo Dominique Mamberti- é testemunhado
pela atenção com a qual, um numero cada vez maior de pessoas no mundo, olham para
o Papa como actor de paz sobretudo quando ergue a sua voz para recordar as exigências
do bem comum, o respeito da pessoa humana e dos direitos civis.. E ninguém, mais
do que o homem africano com as suas aspirações, os seus dramas, os seus lutos e as
suas ressurreições, pode ser destinatário e ao mesmo tempo portador de uma paz que
passe também através da diplomacia. Eis portanto que nesta ocasião se renova a
atenção e a sincera afeição da Igreja Católica pela África, um continente - salientou
o arcebispo Dominique Mamberti - que não é imóvel mas se encontra em caminho e possui
sabedoria e recursos para enfrentar e resolver a sua difícil situação. E se a África
superar através da mediação internacional e a procura do consenso a grave crise em
que se encontra, será talvez também graças ao 21 conselheiros de embaixada ( provenientes
entre outros do Egipto, Ruanda, Marrocos, Nigéria e Sudão) que , durante as duas próximas
semanas – em Roma até ao próximo dia 19 e em Turim de 20 a 25), aprenderão os aspectos
salientes da politica externa do Vaticano. O interesse da Santa Sé pelo continente
africano é profundo, como recordou o Secretario de Estado do Vaticano para as relações
com os estados, e os dados disponíveis testemunham que ele se desenvolve a vários
níveis: actualmente 49 paises africanos entre 53 mantêm relações diplomáticas bilaterais
com a Santa Sé, que se ocupa da Africa também através da fundação Pró Africa, desejada
por Paulo VI e a fundação João Paulo II para o Sahel. Durante o sue Magistério
Bento XVI também já se ocupou varias vezes dos problemas que abalam os países africanos.