Bogotá 12 mai (RV) - A pobreza entre os jovens latino-americanos em números
absolutos aumentou.
Esse resultado está contido no estudo realizado pela Comissão
Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) e pela Organização Ibero-Americana
da Juventude, publicado recentemente no livro "A juventude na América Latina: Tendências
e urgências".
Em 2002, existiam na América Latina ao redor de 58 milhões de
jovens pobres, 7,6 milhões a mais que em 1990, dos quais 21,2 milhões eram pobres
extremos ou indigentes.
Honduras lidera o ranking de países com maior incidência
de jovens na pobreza, seguida por Nicarágua, Bolívia, Paraguai, Guatemala e Peru,
com porcentuais acima de 50%.
Com porcentuais entre 30% e 50% se encontram
Equador, Venezuela, Colômbia, Argentina, El Salvador, República Dominicana, Brasil,
México e Panamá. Finalmente, Chile, Uruguai e Costa Rica apresentam a menor incidência,
em torno de 20% ou menos.
O Chile é o país que alcançou a maior redução da
pobreza juvenil no período, com um índice médio de redução anual de 4%, seguido por
Brasil, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, México e Panamá, com reduções médias de
1% a 2% anuais. (SP/BF)