2008-05-05 13:06:17

"A Guarda Suíça é uma escola de vida": Bento XVI aos membros da Guarda que desde há mais de 500 anos "vela pela segurança do Papa e da sua morada"


(5/5/2008) Recebendo nesta segunda-feira de manhã os Guardas Suíços do Vaticano, por ocasião da sua festa anual, Bento XVI exprimiu o seu apreço e gratidão a “este pequeno mas qualificado corpo, destinado a velar pela defesa do Romano Pontífice e da sua morada”. Recordando as profundas transformações do contexto social em que está a Santa Sé está chamada a desenvolver a sua missão, desde o ano de 1506, em que foi constituído este corpo militar, o Papa ressaltou aquilo que permanece imutável na Guarda Suíça:

“À distância de cinco séculos, permanece imutável o espírito de fé que leva jovens suíços a deixarem a sua bela terra para virem prestar serviço ao Papa, no Vaticano. Igual é o amor pela Igreja Católica, à qual vós dais testemunho, mais do que com palavras, com as vossas pessoas, que, graças à vossa carácteristica divisa, são bem reconhecíveis nas entradas do Vaticano e nas audiências pontifícias. Os vossos históricos uniformes falam aos peregrinos e turistas de todas as partes do mundo de qualquer coisa que, apesar de tudo não muda: falam do vosso empenho de servir a Deus servindo o servo dos servos de Deus”.

Dirigindo-se depois em francês aos novos alabardeiros, Bento XVI dirigiu-lhes uma série de exortações:

“Antes de mais cuidai de assimilar aquele espírito cristão e eclesial que é base e motor de cada uma das actividades que desenvolveis. Cultivai sempre a oração e a vida espiritual, valorizando para tal a preciosa presença do Capelão. Sede abertos, simples, leais. Tratai de apreciar até mesmo as diferenças de personalidade e de carácter que existem entre vós, porque sob o uniforme cada um é uma pessoa única e irrepetível, chamada por Deus a servir o seu Reino de amor e de paz”.

Quase a concluir a sua alocução, no dia em que prestam juramento 33 novos recrutas, o Papa observou ainda que “a Guarda Suíça é também uma escola de vida”: durante a sua experiência no Vaticano, no passado, muitos dos seus elementos “tiveram ocasião de descobrir a sua própria vocação: ao matrimónio cristão, ao sacerdócio ou à vida consagrada”.








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