O respeito pela dignidade da pessoa humana, a defesa e a promoção da vida, o matrimónio
e a família, a educação das futuras gerações, os direitos humanos e a liberdade religiosa,
o desenvolvimento sustentável e a luta contra a pobreza e as pandemias, sobretudo
em África”, no centro do colóquio do Papa com o Presidente Jorge W. Bush.
(16/4/2008) Bento XVI e o presidente norte-americano, George W. Bush, condenaram
em conjunto o “terrorismo e a manipulação da religião para justificar actos imorais
contra inocentes”. A posição foi assumida num comunicado conjunto emitido pela
Casa Branca e a Santa Sé, emitido após a visita que o Papa realizou ao presidente
Bush, nesta quarta feira e que incluiu um encontro privado na sala oval. Ambos
concordaram na necessidade de “enfrentar o terrorismo com meios adequados que respeitem
a pessoa humana e os seus direitos”. Em cima da mesa estiveram temas como “o respeito
pela dignidade da pessoa humana, a defesa e a promoção da vida, o matrimónio e a família,
a educação das futuras gerações, os direitos humanos e a liberdade religiosa, o desenvolvimento
sustentável e a luta contra a pobreza e as pandemias, sobretudo em África”. Em
relação à luta contra a pobreza e as doenças, o Papa manifestou “apreço pelos consistentes
contributos financeiros dos Estados Unidos”. Bento XVI e George W. Bush dedicaram
muito tempo ao Médio Oriente, “em particular à solução do conflito israelo-palestiniano,
em linha com a perspectiva de dois Estados que vivam lado a lado, em paz e segurança”.
Os dois líderes exprimiram o seu apoio “à soberania e independência do Líbano”
e a sua preocupação comum pela “situação no Iraque, em particular pelo estatuto precário
das comunidades cristãs locais e que se encontram noutros locais”. Neste contexto,
o Papa e o presidente norte-americano desejaram “o fim da violência e uma pronta e
total solução das crises que afligem a região”. Em relação à América Latina, a
nota refere que ambos se debruçaram, em particular, sobre o tema dos imigrantes e
sobre a necessidade de “uma política migratória coordenada”.