2008-04-05 13:19:23

Restituir aos avós uma presença viva na família, na sociedade, na Igreja: pediu o Papa, na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício para a Família


(5/4/2008) “Os avós: o seu testemunho e presença na família” é o tema da XVIII Assembleia Plenária do Conselho Pontifício para a Família, seguindo uma sugestão do Papa, no Encontro Mundial das Famílias, em Valência, quando advertira que os avós “são um tesouro que não podemos arrebatar às novas gerações, sobretudo quando eles dão testemunho de fé”.

“A Igreja sempre teve em relação aos avós uma atenção particular, reconhecendo neles uma grande riqueza, sobre o ponto de vista humano e social, como também no aspecto religioso e espiritual”.

No passado (reconheceu o Papa), os avós tinham um papel importante na vida e no crescimento da família. Mesmo quando a idade avançava, continuavam a estar presentes com os filhos, com os netos e porventura mesmo com os bisnetos, dando testemunho de solicitude e de sacrifício. Testemunhavam uma história pessoal e comunitária que continuava viva nas suas recordações e na sua sabedoria”. Hoje em dia, porém, muitos avós encontram-se como que numa “espécie de zona de estacionamento”. Avança a “cultura da morte”, insidiando mesmo a terceira idade – advertiu Bento XVI. “Para resolver certas situações difíceis chega-se mesmo a propor, com crescente insistência, a eutanásia”.

“A velhice, com os problemas ligados também aos novos contextos familiares e sociais, por causa do desenvolvimento moderno, deve ser avaliada com atenção e sempre à luz da verdade sobre o homem, sobre a família e sobre a comunidade. Há que reagir sempre com força àquilo que desumaniza a humanidade”.

“Especialmente interpeladas por estas problemáticas” se encontram as “comunidades paroquiais e diocesanas”. Há que unir forças para “superar toda e qualquer forma de marginalização”, até porque (advertiu o Papa) quem acaba por ser arrastado pela mentalidade individualista não são apenas eles – os avós e os idosos – mas todos”.

“Voltem os avós a ser uma presença viva na família, na Igreja e na sociedade. No que diz respeito à família, continuem os avós a ser testemunhas de unidade, de valores assentes na fidelidade a um único amor que gera a fé e a alegria de viver”.








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