Reconhecidas as «virtudes heróicas» do fundador do Instituto Secular das Cooperadoras
da Família Mons. Joaquim Alves Brás
(15/3/2008) Bento XVI aprovou este Sábado a publicação do decreto que reconhece as
«virtudes heróicas» de Mons. Joaquim Alves Brás, que há 75 anos fundou o Instituto
Secular das Cooperadoras da Família. Joaquim Alves Brás nasceu em Casegas, a 20
de Março de 1899. Foi ordenado padre em 19 de Março de 1925, na Diocese da Guarda.
Apóstolo da Juventude trabalhadora e particularmente sensível aos mais pobres e marginalizados,
fundou a Obra de Santa Zita em 1932 e o Jornal «Voz das Criadas», hoje «Bem-Fazer».
Fundou o Instituto Secular das Cooperadoras da Família em 1933 e em 1962 o Movimento
por um Lar Cristão e o Jornal da Família. Em 1958 recebe do Papa Pio XII o título
de Monsenhor e em 1962 do Papa João XXIII, o de Prelado Doméstico. Morreu a 13
de Março de 1966, vítima de um acidente rodoviário, em Lisboa. O Processo de Beatificação
teve início em 1990. O reconhecimento da heroicidade das virtudes cristãs surge
hoje, após o exame detalhado dos relatos das testemunhas no processo de beatificação.
A Santa Sé dá assim um parecer positivo ao trabalho desenvolvido sobre a vida, virtudes
e fama de santidade de Mons. Alves Brás, que é assim proclamado “Venerável”. Complexivamente,
Bento XVI aprovou, neste Sábado 17 decretos relativos a milagres e virtudes heróicas
de fiéis católicos. Neste grupo, para além do Padre Joaquim Alves Brás estavam
ainda, entre outros, o religioso cubano José Olallo Valdés e o fundador da Ordem dos
Cavaleiros de Colombo, Michael McGivney. Os três decretos relativos a milagres
dão um passo decisivo no processo de canonização de Gertrude Comensoli (Itália, 1847–1903),
e de beatificação de Francesco Pianzola (Itália, 1881-1943) e do já referido José
Olallo Valdés (Cuba, 1820-1889). Os decretos que reconhecem “virtudes heróicas”
dizem respeito, para além do sacerdote português, a oito italianos, três espanhóis,
um suíço e um norte-americano.