IGREJA CALDÉIA AINDA SEM NOTÍCIAS DO ARCEBISPO DE MOSSUL SEQÜESTRADO EM FEVEREIRO
Mossul, 12 mar (RV) - O silêncio e a escuridão total que reinam há 13 dias
sobre o seqüestro do arcebispo caldeu de Mossul, D. Paulos Faraj Rahho, aumentam a
preocupação e a ânsia dos fiéis e dos seus pastores.
É o que escreve AsiaNews,
a agência do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME), que publica um
apelo a fim de que o Ocidente não se habitue a ver as violências no Iraque como um
fato normal, mas erga a voz contra as injustiças que afligem o país e mostre solidariedade
para com a sua população.
O apelo foi feito pelo arcebispo caldeu de Kirkuk,
D. Louis Sako: ''Numa situação tão crítica como esta, não se pode permanecer indiferente
aos irmãos cristãos; perguntamo-nos onde está a caridade, o amor, a compaixão. Rezai
por nós, compartilhai o nosso sofrimento, as nossas preocupações, esperanças e ajudai-nos
concretamente a permanecer na nossa terra e a denunciar as nossas feridas''.
Um
sinal, uma presença ou um gesto ajudam-nos a testemunhar a nossa fé e a fraternidade
universal, arremata o apelo de D. Louis Sako. (PL/BF)