2008-03-09 14:59:48

O homem é sempre homem com toda a sua dignidade, mesmo em estado de coma ou em forma de embrião


(9/3/2008) Bento XVI visitou na manhã deste Domingo o Centro Internacional Juvenil “São Lourenço”, que celebra os seus 25 anos de actividade, e ali celebrou a Santa Missa
Este centro, que se encontra próximo da Praça de São Pedro, foi inaugurado a 13 de Março de 1983 por João Paulo II que naquela ocasião formulou votos no sentido de que centro se torne um lugar de formação de jovens cristãos autênticos, que saibam testemunhar coerentemente o Evangelho.
O homem é sempre homem com toda a sua dignidade, mesmo em estado de coma ou em forma de embrião.
Bento XVI quis recordá-lo na homilia da Missa, partindo do trecho evangélico deste Domingo, que fala da ressurreição de Lázaro. O Papa deixou de lado parte do texto preparado da sua homilia, para reflectir sobre a “grande árvore da vida e sobre o significado da morte.
O Papa explicou que o homem, assim como o resto da criação, pertence á biosfera.
Embora fazendo parte do biocosmo o homem transcende-o; o homem permanece homem e mantém toda a sua dignidade, mesmo se é um embrião ou se encontra em estado de coma.
O homem tem sede de conhecimento do infinito, quer chegar – prosseguiu o Papa – á fonte da vida, deseja encontrar a própria vida.
Poderíamos dizer – acrescentou – que toda a ciência é uma grande luta pela vida, toda a medicina é uma luta de vida contra a morte, para encontrar a medicina da imortalidade
Mas, mesmo que a medicina encontrasse uma pílula da imortalidade, ela permaneceria uma pílula da biosfera: o mundo – acrescentou o Papa – encher-se-ia de velhos, já não haveria espaço para os jovens.
Um panorama terrível: portanto não podemos esperar no prolongamento infinito da vida biológica e ao mesmo tempo porém aspiramos á eternidade.
Eis portanto que chega a Palavra de Deus:”Eu sou a Ressurreição.
“Através de Jesus atravessámos já o limiar da morte. A eucaristia é o remédio da eternidade salientou depois o Papa admoestando que a vida em abundância que o Evangelho oferece não deve ser vista como uma vida onde é possível fazer tudo, ter tudo. Naquele caso vivemos para as coisas mortas concluiu.







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