A centralidade do Sacramento da Confissão: o encontro pessoal com Deus, Pai de bondade
e de misericórdia
(7/3/2008) Bento XVI recebeu em audiência nesta sexta feira os participantes no “Curso
sobre foro íntimo», organizado pelo tribunal da Penitenciaria Apostólica da Santa
Sé para dar à Igreja , como salientou o Papa no seu discurso«confessores bem formados
do ponto de vista doutrinal», capazes de superar as dificuldades que o sacramento
tem de enfrentar e de fazer experimentar aos penitentes o amor misericordioso do Pai
celeste. Bento XVI falou especificamente do que é central no Sacramento da Reconciliação:
o encontro pessoal com Deus, Pai de bondade e de misericórdia. “No coração da celebração
sacramental não está o pecado, mas a misericórdia de Deus, que é infinitamente maior
do que a nossa culpa. O Santo Padre afirmou depois que o empenho dos Pastores,
e especialmente dos confessores, deve ser também aquele de pôr em evidencia o laço
estreito existente entre o Sacramento da Reconciliação, e uma existência orientada
decididamente para a conversão. É necessário que entre a pratica do sacramento da
Confissão e uma vida tendente a seguir sinceramente a Cristo se instaure uma espécie
de circulo virtuoso incessante, no qual a graça do Sacramento sustente e alimente
o empenho a ser discípulos fiéis do Senhor. O tempo quaresmal – acrescentou Bento
XVI – recorda-nos que a nossa vida cristã deve tender sempre á conversão e quando
nos aproximamos frequentemente do sacramento da Reconciliação permanece vivo no crente
o desejo veemente da perfeição evangélica . Se falta este desejo, a celebração do
Sacramento infelizmente corre o perigo de tornar-se numa formalidade que não incide
no tecido da vida quotidiana