A actividade caritativa da Igreja seja expressão tangivel do amor evangélico: Bento
XVI á assembleia plenária do Conselho Pontificio Cor Unum
(29/2/2008) A actividade caritativa da Igreja a favor dos mais débeis não deve reduzir-se
a um simples gesto filantrópico, mas deve sempre manifestar-se como anuncio do Evangelho. Recebendo
na manhã desta sexta feira os participantes na assembleia plenária do conselho pontifício
Cor Unum, Bento XVI quis reafirmar os conceitos centrais do recente documento sobre
a evangelização, salientando que a actividade caritativa ocupa um lugar central na
missão evangelizadora da Igreja. Não devemos esquecer – advertiu o Papa que as
obras de caridade constituem um terreno privilegiado de encontro também com as pessoas
que ainda não conhecem a Cristo ou o conhecem apenas parcialmente. Para o Papa, portanto,
quem trabalha nas múltiplas formas de actividade caritativa da Igreja não se deve
contentar apenas com a prestação técnica ou com a resolução de problemas e dificuldades
materiais. A ajuda que oferece - acrescentou – nunca se deve reduzir a gesto filantrópico
mas deve ser expressão tangível do amor evangélico . Citando também exemplos como
aquele de Madre Teresa de Calcutá, Bento XVI manifestou particular reconhecimento
àqueles que a vario titulo, trabalham no sector caritativo, manifestado com as suas
intervenções que a Igreja se torna presente, de maneira concreta, ao lado de todos
aqueles que se encontram envolvidos em qualquer forma de mal estar e de sofrimento.