2008-02-17 12:36:30

Muitas tribulações antes de chegar ao Reino de Deus: Bento XVI antes da recitação do Angelus. O Papa pede orações pelo Líbano, um país que precisa de um novo Presidente que seja tal para todos os libaneses.
 


(17/2/2008) É necessário passar através de muitas tribulações para chegar ao Reino de Deus. Esta a mensagem que Bento XVI quis deixar neste Domingo aos cerca de 40 mil fiéis congregados na Praça de São Pedro para a recitação do Angelus do meio dia.
“Para entrar na vida eterna é necessário escutar Jesus, segui-Lo no caminho da Cruz, levando no coração, como Ele, a esperança na ressurreição.”
O Papa que neste sábado concluiu os exercícios espirituais, juntamente com a Cúria Romana, na sua reflexão ligou dois episódios do Evangelho: a tentação de Jesus no deserto e a transfiguração que a liturgia da Palavra deste II Domingo da Quaresma nos propõe hoje.
“A luta de Jesus com o tentador, é o preludio do grande duelo final da Paixão, enquanto a luz do seu Corpo transfigurado antecipa a gloria da Ressurreição, e a transfiguração é antecipação da ressurreição, mas esta pressupõe a morte. Jesus manifesta aos Apóstolos a sua gloria, para que tenham a força de enfrentar o escândalo da cruz.
Tudo isto é testemunhado pela veste branca do Baptismo:”quem renasce no Baptismo é revestido de luz antecipando a existência celeste que o Apocalipse representa com o símbolo das vestes cândidas;
assim como a Virgem Maria é a criatura humana transfigurada interiormente pela graça de Cristo, á qual o Papa exorta a entregar-se para percorrer com fé e generosidade o itinerário da Quaresma.
Da janela dos seus aposentos no Palácio Apostólico Bento XVI quis agradecer a todos aqueles que rezaram por ele e pelos seus colaboradores durante os exercícios espirituais desta semana: “que Deus os recompense por esta generosidade”

Depois da recitação do Angelus o Papa manifestou a sua preocupação pelas persistentes manifestações de tensão no Líbano, um país que desde há quase três meses não consegue eleger o Chefe de estado.
“Os esforços no sentido de superar a crise, e o apoio oferecido por numerosos expoentes de relevo da Comunidade internacional, embora não tenham atingido um resultado – salientou Bento XVI – mostram a intenção de encontrar um Presidente que seja tal para todos os libaneses e assim lançar as bases para superar as divisões existentes.
Infelizmente – acrescentou o Papa – não faltam também motivos de preocupação, sobretudo por causa de uma insólita violência verbal ou até mesmo daqueles que colocam a sua confiança na força das armas e na eliminação física dos adversários.
Juntamente com o Patriarca maronita e todos os Bispos libaneses, peço-vos para vos unirdes á minha súplica a Nossa Senhora do Líbano, para que encoraje os cidadãos daquela querida nação, e em particular os políticos, a trabalhar com tenacidade a favor da reconciliação, de um diálogo verdadeiramente sincero, da convivência pacifica e do bem de uma Pátria profundamente sentida como comum.








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