2008-02-16 13:23:07

Solidariedade, elemento chave para proteger o meio ambiente: a Santa Sé auspicia economias respeitosas do ambiente e diz sim a tecnologias limpas e a estilos de vida eco-compativeis


(16/2/2008) Para promover um desenvolvimento sustentável, tanto os indivíduos como as sociedades devem modificar os seus estilos de vida. É necessário difundir tecnologias limpas, economias respeitosas do ambiente, e os países desenvolvidos devem ajudar aqueles em vias de desenvolvimento a não repetirem os seus erros no caminho da industrialização. Salientou o arcebispo Celestino Migliore representante da Santa Sé na ONU, que falando nas Nações Unidas encorajou a comunidade internacional a adoptar estratégias e politicas eficazes para reduzir a poluição.
Quanto ao compromisso da Santa Sé, recordou que «o empenho pessoal e os numerosos apelos públicos do Papa Bento XVI suscitaram campanhas de conscientização no sentido de um renovado respeito pela necessidade de salvaguardar a criação de Deus».
Desde um ponto de vista mais prático, a Santa Sé já tomou medidas para reduzir e compensar as emissões de carbono no Estado da Cidade do Vaticano, como o uso de painéis solares.
Segundo o observador permanente, «corresponde a cada indivíduo e a cada nação assumir seriamente a própria parte de responsabilidade para encontrar e implementar o enfoque mais equilibrado possível» ao desafio das mudanças climáticas.
O desenvolvimento sustentável, constatou, «proporciona a chave para uma estratégia que leve em conta harmoniosamente as exigências da conservação ambiental, da mudança climática, do desenvolvimento económico e das necessidades humanas fundamentais».
Apesar da degradação ambiental que se constata em muitas partes, observou que «indivíduos e comunidades começaram a modificar os seus estilos de vida, conscientes do facto de que o comportamento pessoal e colectivo tem um impacto no clima e no bem-estar geral do meio ambiente».
Do mesmo modo, os mercados «devem ser animados a patrocinar ‘economias verdes’ e não a sustentar a demanda de bens cuja produção é causa de degradação ambiental».
«Os consumidores devem saber que suas tendências de consumo têm um impacto directo sobre a saúde do ambiente. Deste modo, mediante a interdependência, a solidariedade e a responsabilidade, os indivíduos e as nações serão mais capazes de equilibrar as necessidades do desenvolvimento sustentável com aquelas da boa administração a todos os níveis.»
O desafio da mudança climática, explicou Migliore, «é ao mesmo tempo individual, local, nacional e global», e exige portanto «uma resposta coordenada em diferentes níveis».








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