CARDEAL BARRAGÁN: "A EUCARISTIA É O ÚNICO REMÉDIO PARA A DOR!"
Cidade do Vaticano, 12 fev (RV) – "A Eucaristia é o único verdadeiro remédio
para a dor": foi o que afirmou o presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para
os Agentes de Saúde, Cardeal Javier Lozano Barragán, na homilia da santa missa pelo
XVI Dia Mundial do Doente, celebrado nesta segunda-feira, memória litúrgica de Nossa
Senhora de Lourdes. A Igreja celebra este ano os 150 anos da primeira aparição mariana
em Lourdes.
"Na Eucaristia encontramos o próprio Corpo de Cristo que Maria
nos dá _ acrescentou o purpurado. Aquele corpo que a enche de dor e amargura, e de
alegria." Uma dor que Cristo experimenta e, portanto, se torna "positiva, criativa
e redentora".
A dor vivida nos corpos, compartilhada e assistida pelos voluntários,
aquele "pão repartido" com os outros, ao qual o papa faz referência em sua mensagem
para o Dia Mundial do Doente.
Uma silenciosa multidão de fiéis lotou a Basílica
de São Pedro, testemunhando seu sofrimento e a aceitação da doença.
"O sofrimento
é criativo" _ disse o Cardeal Barragán, fazendo menção às palavras do papa, para recordar
a profunda união entre Maria e a Eucaristia, e o sim absoluto que a associa ao sacrifício
redentor de seu Filho.
"É o sofrimento que todos e cada um de nós suportamos
na atualidade, incluindo a própria morte. Cada um de nós pode até mesmo dizer: aquilo
que hoje sofro também sofre Cristo, a minha dor a sofre também Cristo."
A Eucaristia,
"nossa cruz e nossa ressurreição", é a expressão da total participação de Cristo em
nossos sofrimentos. Único verdadeiro remédio para a dor, a Eucaristia é a medicamento
da imortalidade _ disse o Cardeal Barragán.
"Cristo sofre na cruz todas as
dores que sofre sua Mãe Santíssima. E ela sofre em Cristo todas as nossas dores, as
assume e sabe como compartilhá-las conosco. Nossas dores são também as suas dores"
_ acrescentou o cardeal.
Invocando a proteção materna de Maria, no sesquicentenário
de suas aparições na gruta de Massabielle, em Lourdes, França, o Cardeal Barragán
convidou todos a se colocarem sob o manto da Virgem, aclamando-a como Maria saúde
dos enfermos. (RL/AF)